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Alta no preço do milho encarece frango

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Agronegócio tem saldo comercial de US$ 6,29 bilhões em setembro

Criado em 13/10/15 18h51 e atualizado em 13/10/15 18h58
Por Stênio Ribeiro Edição:Jorge Wamburg Fonte:Agência Brasil


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou hoje (13) que o agronegócio brasileiro teve saldo comercial de US$ 6,29 bilhões em setembro, resultado de vendas externas equivalentes a US$ 7,24 bilhões, ante compras de apenas US$ 954,93 milhões.

De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do ministério, a participação dos produtos do agronegócio no total das exportações brasileiras aumentou de 42,3%, em setembro de 2014, para 44,8% no mês passado.

A balança de setembro mostra que, pela primeira vez no ano, os cereais, farinhas e preparações ultrapassaram os embarques de café e do complexo sucroalcooleiro e ficaram entre os principais produtos no ranking brasileiro de exportações.

As vendas externas caíram 12,7% em relação ao mesmo mês de 2014, por causa da diminuição das cotações internacionais dos principais produtos agropecuários exportados pelo Brasil. Mas as importações tiveram queda percentual ainda maior: de 33,1%.



Os embarques do agronegócio foram liderados pelo complexo soja; carnes; produtos florestais; cereais, farinhas e preparações; e complexo sucroalcooleiro. Esses cinco segmentos responderam por 74% das vendas externas do setor, no mês passado.



As vendas de soja em grão aumentaram 38,8%, e as de óleo de soja, 137,6%. Mesmo assim, a queda nos preços internacionais impediu o crescimento no valor das vendas. Os embarques do complexo soja renderam US$ 1,99 bilhão, em setembro de 2014, e obtiveram só US$ 1,97 bilhão no mês passado, com recuo de 1,2%.

As carnes também tiveram retração, saindo de US$ 1,5 bilhão para US$ 1,27  bilhão na comparação anual. Esse resultado ocorreu, principalmente, devido à redução do preço médio lá fora. Os preços da carne de frango caíram 19%, da carne bovina baixaram 7,5%, da carne suína recuaram 22,9% e a de peru desvalorizou-se 21,12%.

Os produtos florestais ocuparam o terceiro lugar no ranking da balança comercial de setembro. O setor expandiu em 4,8% as exportações, por causa das vendas de papel e celulose, que cresceram 11,2% no mês. Em contrapartida, os embarques de madeiras e suas obras (mesas, cadeiras e outros) registraram queda de 12,1%.

Novidade no ranking da balança comercial, os cereais, farinhas e preparações aumentaram 17% o valor exportado, que atingiu US$ 633,37 milhões. Desempenho impulsionado pelos embarques de milho, que tiveram elevação de 17,2%, devido ao aumento de 28,7% na quantidade exportada.

Os embarques do complexo sucroalcooleiro diminuíram de US$ 972,07 milhões, em setembro de 2014, para US$ 614,59 milhões no mês passado, com recuo de 36,8%. O açúcar foi responsável por 87,3% das exportações, no valor de US$ 536,55 milhões. Mas as vendas do produto caíram 39,9%, com redução de 20,2% na quantidade embarcada e de 24,7% no preço médio de exportação.

Entre os blocos comerciais, a Ásia continua sendo a principal região importadora de produtos do agronegócio brasileiro, com compras equivalentes a US$ 3,19 bilhões no mês passado, seguida pela União Europeia (US$ 1,4 bilhão). Depois, vêm o Nafta (Estados Unidos, Canadá e México) com compras de US$ 605,87 milhões, Oriente Médio (US$ 562,91 milhões), África (US$ 495,76 milhões) e Europa Oriental (US$ 228,68 milhões).
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O maior importador individual continua sendo a China, com aquisições de US$ 1,89 bilhão. O valor representou aumento de 20,7% em relação ao mesmo mês de 2014. Com isso, a participação chinesa nos embarques do agronegócio brasileiro subiu de 18,9%, em setembro de 2014, para 26,1% no mês passado.

Outros países com destaque nas importações do agronegócio brasileiro foram Venezuela (US$ 225,93 milhões), +68,9%; Vietnã (US$ 201,03 milhões), +15,8%; Coreia do Sul (US$ 220,60 milhões), + 7,5%; Taiwan (US$ 128,07 milhões), +6,5%; e Itália (US$ 168,65 milhões), +3,7%.

 

 

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