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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, concede entrevista após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros

Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil

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Levy nega atraso de repasses no Orçamento de 2015

Criado em 23/10/15 18h38 e atualizado em 23/10/15 18h50
Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (23), que não existem atrasos em repasses do Tesouro para os bancos públicos no Orçamento de 2015. “Não há pedalada. Nós estamos preparados para evidentemente enfrentar inclusive despesas do passado, que nesse trabalho de reequilíbrio nós já temos tratado”. Levy deu entrevista à imprensa após participar de uma mesa redonda sobre energia do Institute of the Americas, em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro.

De acordo com o ministro, ao longo de 2015 o governo tem pagado despesas de anos anteriores. O que, segundo ele, é normal, e ocorre toda vez que se faz um reequilíbrio. “Esse trabalho é importante para botar a casa em ordem, para a gente poder ver as coisas com clareza, e poder seguir em frente. Então é isso que a gente vai fazer, e temos feito isso, inclusive, com diálogo de todas as partes envolvidas”, afirmou.

Levy disse ainda que o Orçamento 2016 será “robusto”, “seguro” e “transparente” e que é preciso ter coragem e determinação para tomar todas as medidas necessárias para o Brasil voltar a crescer.

“O ponto realmente importante é a urgência de se focar em resolvermos o Orçamento de 2016, com todos os esforços que isso possa significar. Tanto do ponto de vista das despesas, nós temos que olhar com muita atenção todo tipo de gasto, inclusive os gastos ditos obrigatórios, os gastos de transferências. Nós temos que planejar para o futuro, pensar como queremos a nossa Previdência Social para a frente”.

O ministro da Fazenda admitiu que a recuperação da economia está mais lenta do que se previa, e que isso tem causado um impacto na arrecadação.

“Eu acho que nós todos estamos sentindo que a economia tem se desenvolvido bem mais devagar do que nós esperávamos. Isso tem tido um impacto na arrecadação. Como nós já dissemos no passado, esse impacto se dá tanto pela diminuição da atividade econômica quanto pelo próprio comportamento das empresas em relação à disposição de pagarem seus impostos, em vista da incerteza que a gente tem experimentado”.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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