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Mineiros protestam na África do Sul

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Em greve a três semanas, trabalhadores ameaçam fechar minas na África do Sul

Criado em 05/09/12 17h08 e atualizado em 05/09/12 17h37
Por EBC Fonte:Agência Lusa

Mineiros protestam na África do Sul
Os cerca de 3.000 operadores de máquinas de perfuração ganham 4 mil rands por mês (380 euros) e exigem um salário de 12.500 rands (1.190 euros) (Agência Lusa)

Rustenburg, África do Sul- Uma marcha de centenas de mineiros contra a empresa Lonmin, terminou em grande tensão nesta quarta-feira (5).
Os manifestantes marcharam pelas ruas de Marikana, no noroeste do país, até a mina de Karee, com o objetivo paralisar a produção de platina até que suas exigências salariais sejam atendidas.
Os cerca de 3.000 operadores de máquinas de perfuração ganham 4 mil rands por mês (380 euros) e exigem um salário de 12.500 rands (1.190 euros).


Um forte contingente policial tentou evitar que os manifestantes atravessassem Marikana, em direção à mina de Karee, mas a multidão forçou a barreira policial, de cinco carros blindados.


A mina fica a 5 Km do local onde 34 mineiros foram mortos pela polícia no dia 16 de agosto. Ao final da tarde eles se concentraram na colina de Wonderkop, onde a polícia disparou contra os mineiros no último mês.


Os manifestantes empunharam fotos de vítimas do tiroteio e entoaram canções acusando o Presidente Zuma pelas mortes. Alguns pediram a intervenção de Bantu Holomisa, lider do partido de oposição Movimento Democrático Unido (UDM), bastante popular no Cabo Oriental, onde vem muitos mineiros. Os manifestantes também gritaram palavras de ordem contra as autoridades e a administração da Lonmim.


Cinco representantes dos grevistas disseram ao administrador da empresa, Jan Thirion, que se deslocou ao portão principal da mina de Karee protegido por dois guarda-costas, que a Lonmin tem dois dias para satisfazer as exigências sob pena de os seus gestores serem mortos e as minas incendiadas.


Thirion chamou os grevistas a retomarem as negociações agendadas para a manhã desta quinta-feira (6), onde será proposto um plano de paz entre sindicatos e patronato.
A polícia, que teve sua credibilidade  abalada desde o tiroteio do mês passado, atua com cautela. Os policiais mantém forte presença junto do bairro operário de Nkaneng, nas proximidades da mina de Marikana, onde residem muitos mineiros envolvidos nas manifestações e na greve que já dura três semanas.

Creative Commons - CC BY 3.0

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