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Equador concede asilo político a Julian Assange apesar de ameaças do Reino Unido

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Julian Assange afirma que vai divulgar um milhão de documentos em 2013

Criado em 21/12/12 08h39 e atualizado em 21/12/12 08h42
Por Portal EBC

Imagem - Equador apela à OEA, Alba e Unasul por resposta à controvérsia envolvendo Assange
Assange fez a sua segunda intervenção pública em seis meses  (Agência Télam)

Londres, 20 dez (Lusa) - O fundador do Wikileaks anunciou nesta semana que a sua página na Internet divulgará em 2013 um milhão de documentos secretos sobre países de todo o mundo.

"O próximo ano será tão cheio quanto 2012. O Wikileaks prepara a publicação de um milhão de documentos que dizem respeito a todos os países do mundo", declarou Julian Assange na embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado há seis meses.

A página Wikileaks já publicou relatórios das forças armadas americanas sobre o Iraque e sobre o Afeganistão e 250 mil telegramas diplomáticos americanos, o que enfureceu as autoridades de Washington.

"Há seis meses, 185 dias, entrei neste edifício que se tornou a minha casa, o meu escritório e o meu refúgio", salientou Assange na sua segunda intervenção pública em seis meses a partir da varanda da embaixada do Equador, decorada com uma fita de Natal.

Julian Assange, um australiano de 41 anos, vive em reclusão desde junho naquela missão diplomática para evitar ser extraditado para a Suécia e responder perante uma acusação de violação e agressão sexual, das quais afirma estar inocente.

O Equador concedeu-lhe asilo político mas o Reino Unido tenciona aplicar o mandado de captura sueco. Assange argumenta que se for enviado para a Suécia, arrisca-se a ser extraditado para os Estados Unidos e ser condenado à pena de morte.

Assange acusou Washington de "ingerências na economia" do Equador e de interferência nas eleições presidenciais que decorrerão em janeiro naquele país da América Latina.

"A verdadeira democracia não está na Casa Branca, está na resistência das pessoas armadas com a verdade contra as mentiras, desde a praça Tahrir [no Cairo] até Londres", defendeu, antes de terminar de punho no ar o seu discurso na varanda.

A mensagem foi seguida por alguns dos seus apoiadores que, vigiados por cerca de trinta polícias, empunhavam cartazes onde se liam mensagens como "não matem o mensageiro" ou "não confiem na Suécia".

Creative Commons - CC BY 3.0

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