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Bandeiras da Coreia do Norte

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EUA afirmam desconhecer o que pode levar a Coreia do Norte a utilizar armamento nuclear

Criado em 12/03/13 16h52 e atualizado em 12/03/13 17h24
Por Portal EBC*

Bandeiras da Coreia do Norte
Bandeiras da Coreia do Norte (John Pavelka/Wikimedia Commons)

A Coreia do Norte afirmou que só utilizará armas nucleares face a uma ameaça à sua sobrevivência, mas os Estados Unidos ignoram como o regime de Pyongyang define essa ameaça, admitiu hoje o diretor dos serviços secretos norte-americanos.

"Embora estimemos que o Norte só utilizaria armas nucleares contra forças americanas ou seus aliados para preservar o regime de Kim (Jong-Un), não sabemos qual é essa fronteira", afirmou o diretor dos serviços secretos, James Clapper, no relatório anual sobre ameaças à segurança global apresentado ao Congresso norte-americano.

Falta aos Estados Unidos distinguir qual a estratégia da Coreia do Norte quanto à utilização das suas armas nucleares: "não conhecemos a doutrina nuclear de Pyong Yang", ressalva-se no relatório. O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, ameaçou "aniquilar" uma ilha da Coreia do Sul em resposta a um reforço da pressão internacional e novas sanções que visam o desmantelamento do seu programa nuclear.

Em caso de conflito, a  ilha sul-coreana de Baengnyeong será o primeiro alvo do exército norte-coreano , segundo informou a imprensa oficial norte-coreana em declaração atribuída ao líder da Coreia do Norte, Kim Jong-um. A ilha fica próxima da fronteira marítima entre o Sul e o Norte e tem várias unidades militares. Kim Jong-um falou durante uma visita a casernas militares situadas próximas da fronteira. A visita coincidiu com o início do exercício militar anual conjunto da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, o chamado "Key Resolve".

O Comitê da Coréia do Norte considera o exercício militar muito perigoso e o qualifica de ações provocativas sem precedentes.  “É uma clara declaração de guerra”, considera. Por esse motivo, Pyongiang invalidou nesta segunda-feira, 11 de março, o acordo do Armitsício da Corea anulou todos os acordos de não agressão entre o Norte e o Sul.

 A tensão na península aumenta após o lançamento de um foguetão que Seul e aliados consideraram um míssil balístico. Pyongyang contesta a linha de demarcação marítima entre o Norte e o Sul, traçada pela ONU depois da Guerra da Coreia, com vários confrontos nos últimos anos.

Em fevereiro, o regime Pyongyang realizou um terceiro teste nuclear, o que levou o Conselho de Segurança da ONU a aprovar novas sanções contra a Coreia do Norte. O Ministério da Defesa sul-coreano, diz que o Norte fazendo "pressão psicológica" e deverá iniciar, em breve, manobras militares. "Teremos que responder de maneira a causar ainda mais danos", advertiu o porta-voz do Ministério Kim Min-seok.

Na segunda-feira, o Departamento do Tesouro norte-americano aprovou sanções contra o banco do comércio exterior norte-coreano (FTB), para tentar impedir a entrada de divisas usadas por Pyongyang para financiar os programas nuclear e balístico.

* Com informações das agências públicas de Portugal, Lusa

Creative Commons - CC BY 3.0

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