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Papa Bento XVI durante a abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, no último dia da visita dele ao Brasil

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No primeiro dia do conclave, fumaça será emitida até o começo da noite

Criado em 11/03/13 06h36 e atualizado em 11/03/13 07h43
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte: Enviada Especial da Agência Brasil/EBC

 Papa Bento XVI durante a abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe
A expectativa dos vaticanistas é que a escolha do sucessor de Bento XVI seja rápida, pois há um desejo de consenso entre os eleitores (Valter Campanato/ABr)

Vaticano – O conclave, que decidirá quem será o sucessor do papa emérito Bento XVI, ocorrerá apenas na tarde de amanhã (12), mas os cardeais estarão concentrados nas primeiras horas do dia. Há uma missa, da qual os 115 cardeais com direito a voto participam, seguida de uma espécie de procissão para o juramento relativo ao processo eletivo até o início da assembleia. Não há prazo fixado para o fim do conclave.

A expectativa dos vaticanistas – especialistas em Vaticano – é que a escolha do sucessor de Bento XVI seja rápida, pois há um desejo de consenso entre os eleitores. O conclave que elegeu o papa João Paulo II, em 1978, durou três dias, e o do papa emérito Bento XVI, em 2005, dois dias.
 

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No primeiro dia do conclave, nesta terça-feira, haverá apenas uma votação à tarde. A previsão é que a fumaça branca, no caso de eleito o papa, ou escura, se não houver consenso, seja emitida pela chaminé da Capela Sistina, na Praça São Pedro, no fim da tarde ou começo da noite. Os fiéis e curiosos que estiverem no local terão visão privilegiada.

Em caso de ausência de consenso, devem ocorrer até duas votações por dia durante o conclave. Cada um dos eleitores escreve o nome de seu escolhido em uma cédula de papel, em tamanho retangular e disfarçando a letra. Após a votação de todos, as cédulas são contadas. Três cardeais fazem o papel de escrutinadores, registrando os votos, e três cumprem a tarefa de revisão dos votos. Depois, as cédulas são costuradas e levadas para o forno para serem queimadas.

Para a eleição do papa, são necessários dois terços dos votos dos presentes, no caso 77 cardeais.  Se em três dias não houver consenso, a votação deverá ser suspensa por 24 horas para orações e reflexão. Depois, são promovidos mais sete dias de votações até completar um total de 34 (votações).

Porém, se mesmo depois de 34 votações não for alcançado o consenso, é feita uma eleição entre os dois candidatos que mais receberam votos. O escolhido deve dizer se aceita ser papa. Em caso positivo, ele é apresentado aos fiéis na Praça São Pedro.

Edição: Graça Adjuto

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