one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Ministro Paulo Vannuchi

Imagem:

Compartilhar:

Ministros defendem Vannuchi para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA

Criado em 05/06/13 13h16 e atualizado em 05/06/13 13h26
Por Renata Giraldi Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

Ministro Paulo Vannuchi
Ministros defendem Vannuchi para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Valter Campanato/ABr)

Brasília – Os ministros Antonio Patriota, das Relações Exteriores, e Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, estão hoje (5) em Antígua, na Guatemala, para a 43ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ambos fazem campanha para o ex-ministro Paulo Vannuchi, de 63 anos, que disputa uma das três vagas para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). A eleição termina amanhã (6).

“O Vannuchi é ótimo candidato. O Brasil tem dado demonstrações inequívocas sobre a importância que dá à questão da defesa e preservação dos direitos humanos e tudo isso é levado em conta”, ressaltou à Agência Brasil o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é formada por sete membros, mas apenas três vagas serão renovadas. O órgão é uma das entidades do sistema interamericano de proteção e promoção dos direitos humanos nas Américas e tem sede em Washington, nos Estados Unidos.

Além de Vannuchi, concorrem às vagas James Cavallaro (Estados Unidos), Erick Roberts Garcés (Equador) e Javier de Balaúnde López de Romaña (Peru). Alguns candidatos tentam a reeleição, como é o caso de José de Jesús Orozco Henríquez (México) e o atual presidente da comissão, Rodrigo Escobar Gil (Colômbia). A OEA permite reeleição para o cargo apenas uma vez.

Os sete membros eleitos da comissão cumprem mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição. Pertencem à OEA 23 países e todos têm direito a voto. Cada país vota em três candidatos nas eleições. O voto é direto e secreto e os três candidatos mais votados são eleitos.

Pelos termos da Convenção Americana sobre Direitos Humanos e do Estatuto da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, os comissários são eleitos em nome próprio e são independentes e autônomos no exercício de suas funções. Na prática significa que Vannuchi não exercerá suas funções de comissário como representante do Brasil.

Na tentativa de evitar dúvidas sobre as avaliações e conclusões da comissão, os comissários não julgam casos referentes aos seus países. Portanto, se houver uma situação envolvendo o Brasil, Vannuchi, se eleito, não analisará o processo. Vannuchi é cientista social, consultor político e esteve à frente da Secretaria de Direitos Humanos de 2005 a 2010. Atualmente, ele é diretor do Instituto Lula.

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário