one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Nagasaki foi a segunda cidade japonesa atacada pelos norte-americanos, durante a 2ª Guerra Mundial. Atualmente, existem cerca de  havia 39 mil sobreviventes da bomba atômica lançada sobre a cidade

Imagem:

Compartilhar:

Países aprovam documento para intensificar combate ao terrorismo nuclear

Criado em 01/07/13 17h20 e atualizado em 01/07/13 17h27
Por Agência Lusa

(Lusa) – O mundo deve fazer mais para se proteger da ameaça de um atentado nuclear foi a recomendação ministerial  adotada nesta segunda-feira (01) em Viena por 123 países, no começo de uma conferência internacional sobre segurança atômica.

O documento, aprovado por maioria, é fruto de um complexo processo negociador que durou vários meses e que incluiu países como o Irã, cujo programa nuclear está, há vários anos, no centro da polêmica internacional.
Cerca de 1.300 delegados de todos os Estados relevantes do Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA) vão participar do encontro,  com o objetivo de melhorar a segurança nuclear no planeta, que dura até a próxima sexta-feira.

“Pedimos a todos os Estados que mantenham uma segurança nuclear altamente eficaz, incluindo a proteção física de todos os materiais nucleares e radioativos, o seu transporte, uso e depósito”, diz o documento aprovado.
Antes de detalhar em vinte e quatro pontos recomendações políticas e técnicas, a declaração reconhece que “deve fazer-se mais para fortalecer a segurança nuclear a nível mundial”.

O texto não contém medidas vinculativas nem exigências concretas e limita-se a expôr intenções, a destacar esforços já feitos ou a recordar ameaças existentes. Apesar disso, o diretor geral da OIEA, Yukiya Amano, ressaltou que se trata de “um documento forte, que vai servir como base para futuros esforços”, e sublinhou o facto de ter sido adotado por consenso.

“Confio que [a declaração] contribua para prevenir atos terroristas e para evitar que se obtenham materiais nucleares para fins maldosos”, disse. Por terrorismo nuclear entendem-se três tipos de ameaças: a detonação de uma bomba atômica, uma “bomba suja”, que consiste em estender o efeito de material radioativo com explosivos convencionais, e um atentado contra uma central nuclear.

A declaração, a primeira do gênero, destaca a ameaça que constituem o roubo e o contrabando de materiais nucleares e reafirma a responsabilidade dos Estados de manter seguros todos os materiais atômicos e radioativos.
Amano explicou e que, a cada ano, a agência nuclear da ONU registra mais de uma centena de incidentes de roubos e desaparecimentos de material atômico e advertiu que, a maior parte destes casos são de pouca relevância, mas alguns são graves. “Infelizmente, não é possível saber se se trata apenas da ponta do iceberg”, afirmou.

Um dos maiores receios entre os peritos é que os terroristas usem materiais nucleares roubados para fabricar uma “bomba suja”, cuja detonação poderia contaminar centros urbanos.
Entre os trinta e quatro ministros e vice ministros presentes em Viena está Antônio Patriota, ministro brasileiro que, em seu discurso, insistiu para que as potências nucleares declaradas, sobretudo os Estados Unidos e a Rússia, cumpram o compromisso de desmantelar o seu arsenal atômico.

“Não podemos ignorar que a existência contínua de milhares de armas nucleares constituem uma grande e imediata ameaça para a paz internacional, pois ameaçam a sobrevivência da Terra”, alertou o chefe da diplomacia brasileiro.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário