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O presidente do Egito, Mouhamed Mursi, foi deposto pelas Forças Armadas e será substituído interinamente pelo presidente do Tribunal Constitucional. A Constituição do país também foi suspensa.

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Justiça egípcia prolonga por 15 dias detenção de Mursi

Criado em 12/08/13 13h34 e atualizado em 12/08/13 14h10
Por Da Agência Lusa Fonte:www.lusa.pt

Mohamed Morsi
Ele é acusado de cumplicidade em operações sangrentas no início de 2011

Cairo – A Justiça egípcia anunciou hoje (12) ter prolongado por mais 15 dias a prisão preventiva do presidente deposto, Mouhamed Mursi, destituído do poder e detido pelo Exército no dia 3 de julho. Ele é acusado de cumplicidade em operações sangrentas no início de 2011.

Mursi, ainda detido em local secreto pelo Exército, foi formalmente acusado de envolvimento nessas operações cuja autoria é imputada ao movimento radical palestino Hamas e que visaram às forças de segurança durante a revolta contra o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, em 2011.

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As acusações incidem sobre a ajuda que o Hamas teria dado a Mursi para fugir de uma prisão durante o regime de Mubarak. Um tribunal egípcio decidiu, no dia 23 de junho, que o Hamas, que detém o poder na Faixa de Gaza, e o movimento xiita libanês Hezbollah estavam envolvidos nessa operação de fuga da prisão de Wadi Natroun, no noroeste da capital.

Mursi disse que ele e os outros 33 membros da Irmandade Muçulmana detidos não tinham fugido, mas que “habitantes [lhes tinham] aberto as portas da prisão”.

Segundo fontes de segurança, milhares de prisioneiros escaparam de Wadi Natroun para cidades e aldeias vizinhas.

Muitos dirigentes da Irmandade Muçulmana estão também em prisão preventiva ou são procurados pela Justiça egípcia. Vários responsáveis da irmandade, entre os quais o líder supremo, Mohamed Badie, serão julgados a partir de 25 de agosto por “incitação ao homicídio” de manifestantes anti-Mursi.

Creative Commons - CC BY 3.0

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