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Julho foi o mês mais violento no Iraque nos últimos dois anos

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Iraque teve mais de 800 mortos e 2 mil feridos em agosto

Criado em 02/09/13 06h02 e atualizado em 02/09/13 07h12
Por Renata Giraldi* Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Guerra no Iraque
O relatório da organização mostra 804 mortos e 2.030 feridos. Em julho, foram 1.057 mortos. (Spc. Jeffrey Alexander, US Army / Creative Commons)

Brasília – A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que apenas em agosto mais de 800  pessoas morreram no Iraque em consequência de ataques a bomba. Segundo os dados da ONU, os números se aproximam dos piores registros ocorridos no país, em 2006 e 2007. O relatório da organização mostra 804 mortos e 2.030 feridos. Em julho, foram 1.057 mortos.

"O impacto da violência nos civis é particularmente elevado, chegando a 5 mil civis mortos e 12 mil feridos desde o início de 2013", disse a representante adjunta especial da ONU no Iraque, Jacqueline Badcock.

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De acordo com os números da organização, Bagdá foi a cidade mais atingida pela violência. Cidades com maioria sunita (uma das correntes do islamismo) também sofreram com a violência, como Salaheddine, Diyala, Ninive e Anbar.

Em entrevista à Agência Brasil, o primeiro embaixador do Brasil no Iraque, Ánuar Nahes, disse que a tensão é agravada, sobretudo, pelas questões políticas e não religiosas. Ele adverte que há também o peso econômico envolvendo o tráfico e contrabando de armas.

No Iraque há quase um ano e meio, Nahes tenta compreender o modo de raciocinar e comandar dos iraquianos. Ele lembra que o país reúne várias tribos de etnias e culturas distintas cujo elo se resume, na maior parte dos casos, à religião muçulmana. Porém, no islamismo também há distintas correntes internas, como os sunitas e xiitas que, em alguns países, disputam o poder.
 
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa 

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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