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Duas mulheres disputam cargo de presidente do Chile

Criado em 12/11/13 19h05 e atualizado em 12/11/13 19h25
Por Adital

Michelle Bachelet deve retornar ao cargo de presidente do Chile e suceder Sebastián Piñera no Palácio Presidencial de La Moneda para o período 2014-2018, conforme indicam as pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais que se realizará no próximo domingo, 17 de novembro. Deputados e senadores também serão eleitos para um novo mandato.

A socialista e ex-diretora da ONU Mulheres obteve 35% das intenções de voto, na última pesquisa realizada pelo IPSOS Chile entre os dias 19 de outubro e 5 de novembro, levando vantagem de 13 pontos sobre sua principal opositora, a ex-ministra do Trabalho do governo Piñera, Evelyn Matthei, quem obteve a preferência de 22% do eleitorado.

Em terceiro lugar, aparecem empatados tecnicamente os candidatos Franco Parisi (15%) e Marco Enríquez Ominami (12%). Com este resultado, o IPSOS concluiu que os eleitores devem retornar às urnas no dia 15 de dezembro, para a realização do segundo turno entre Bachelet e Matthei. Ainda disputam o cargo de presidente do país Marcel Claude, Tomás J-Holt, Roxana Miranda, Alfredo Sfeir e Ricardo Israel, que receberam menos de 10% das intenções de votos na pesquisa. Apesar de o voto não ser obrigatório no país, a expectativa é que quase 80% dos eleitores votem nestas eleições presidenciais.

Reforma Constitucional

Representando a aliança "Nova Maioria”, a ex-presidenta chilena apresenta como uma de suas principais promessas de campanha a reforma da Constituição do ex-ditador Augusto Pinochet (1973-1990), que ressalta poderes das Forças Armadas e do militarismo. Bachelet promete realizar a reforma por via "participativa, democrática e institucional”. Outras propostas de seu governo são uma mudança no modelo educativo chileno – uma das principais demandas dos estudantes, que reivindicam educação pública, gratuita e de qualidade -, e reforma tributária.

Bachelet tem enfrentado a crítica de seus opositores, sobretudo, de Evelyn Matthei, quem questiona os altos custos de campanha e a acusa de ter recebido financiamento de empresários. A acusação foi contestada pelo presidente do Partido Socialista, presidente do Partido Socialista, quem argumentou que os fundos que sustentam a campanha de Bachelet vêm de créditos solicitados pela própria candidata e por seu partido.

Michelle Bachelet deixou a presidência do Chile em 2010 com alta popularidade, entregando o cargo para Sebastián Piñera, que não pode se candidatar novamente, já que o país não permite reeleição. Depois de ter passado pela ONU Mulheres (Organização das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres), a socialista retorna como esperança para os setores mais pobres e para a classe média.

Como primeira mulher na presidência do Chile (2006-2010), Michelle Bachelet se preocupou em colocar mulheres em ministérios, equilibrando a questão de gênero no poder. Atribui-se a ela, a introdução de uma pensão básica para donas de casa de baixos recursos, e um bônus por filho para todas as mães. Também apresentou o programa "Chile Cresce Contigo", destinado para apoiar pais e crianças desde o nascimento até os quatro anos de idade.

Creative Commons - CC BY 3.0

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