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Cinco anos após terremoto, progressos no Haiti são ameaçados pela pobreza
Criado em 12/01/15 11h52
e atualizado em 12/01/15 12h01
Por Leda Letra
Fonte:Rádio ONU
Há exatos cinco anos, um terremoto fazia 200 mil mortos no Haiti, incluindo o vice-chefe da Missão da ONU no país, o brasileiro Luiz Carlos da Costa. No aniversário de cinco anos da tragédia, o Programa Mundial de Alimentos, PMA, está pedindo mais fundos em prol da população haitiana.
Segundo o PMA, 3 milhões de pessoas continuam sem saber como garantir sua próxima refeição. Para fornecer comida a essas pessoas, a agência da ONU precisa de US$ 28 milhões neste ano.
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Ameaças
O PMA destaca que pobreza crônica, desigualdade, danos ao meio ambiente e incertezas políticas ameaçam progressos alcançados no país nos últimos cinco anos.
Devido à localização geográfica, o Haiti é muito propenso a desastres naturais, como furacões, enchentes, deslizamentos de terra e secas. Desde que o terremoto ocorreu, o PMA ajudou a criar oportunidades de trabalho a 200 mil haitianos.
Escolas e Abrigos
Já o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, afirma que a situação das crianças atualmente é melhor do que antes do terremoto, segundo uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde do Haiti.
Confira áudio no player abaixo:
Segundo o Unicef, 77% dos menores entre seis e 11 anos de idade estão na escola primária, sendo que em 2005 o índice era de 50%. As taxas de mortalidade infantil também caíram nos últimos 15 anos e a taxa de desnutrição crônica em menores de cinco anos foi reduzida pela metade.
Em relação aos deslocados internos, a Organização Internacional para Migrações calcula que 80 mil pessoas continuam morando em acampamentos desde que o terremoto ocorreu. Mas a OIM destaca que 94% das pessoas que ficaram desabrigadas pelo desastre já encontraram um teto para morar.
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