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Nicolás Maduro

Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

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Após fechamento de fronteira, Venezuela e Colômbia debatem combate à violência

Criado em 26/08/15 10h25 e atualizado em 26/08/15 10h57
Por Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

As chanceleres da Venezuela, Delcy Rodriguez, e da Colômbia, Maria Angela Holguín, se reúnem nesta quarta-feira (26) para discutir políticas de combate à violência e ao contrabando - problemas que resultaram no fechamento de parte da fronteira entre os dois países.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou o fechamento da fronteira há seis dias, depois que um civil e três militares venezuelanos foram feridos em uma emboscada. Eles foram atacados pelas costas, com armas de fogo, por dois homens que fugiram de motocicleta e ainda não foram encontrados.

Os militares venezuelanos foram baleados enquanto patrulhavam a fronteira do estado de Táchira, para impedir o contrabando de gasolina e alimentos subsidiados a Colômbia, onde são vendidos a preços mais caros. Maduro atribuiu o ataque às “máfias paramilitares colombianas” e, além de fechar a fronteira, decretou estado de exceção constitucional em seis municípios e enviou 1.500 tropas à região para “restabelecer a ordem, a paz e a convivência”. 

Mais de mil colombianos, que vivem ilegalmente na Venezuela, deixaram seus pertences e voltaram para o país. O general venezuelano Carlos Alberto Martinez, encarregado de fazer um “censo” na região, disse que a Colômbia enviará caminhões para ajudar os deportados a buscarem seus pertences.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, reafirmou a disposição de seu governo de “colaborar e coordenar ações contra o contrabando e o crime organizado”, mas disse que o diálogo é a melhor forma de solucionar o problema. Segundo ele, “o confronto só serve a interesses políticos, individuais e eleitorais”.

Já o governo venezuelano acusa as máfias de explorarem a pobreza. Segundo as autoridades de Táchira, o quilo do arroz, que custa 26 bolívares na Venezuela, é vendido por 650 em Cúcuta, na Colômbia, onde o índice de desemprego é de quase 20%.

Venezuela e Colômbia têm 2,2 mil quilômetros de fronteira.

Editor Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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