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Países em desenvolvimento se consideram marginalizados em negociação sobre clima

Criado em 19/10/15 19h16 e atualizado em 19/10/15 19h44
Por Agência Lusa

As negociações que ocorrem em Bonn, na Alemanha, entre representantes de 195 países sobre um pacto para o clima, ficaram complicadas hoje (19) por causa de um protesto dos países em desenvolvimento, que consideram que suas pretensões foram marginalizadas. Mais de 130 representantes destes Estados protestaram contra uma suposta retirada do texto do acordo de pontos sobre justiça e financiamento.

Apesar do início difícil da rodada final de negociações do novo acordo global climático, antes do início da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21), em Paris, o presidente francês, Francois Hollande, permanece confiante.

“Vai haver um acordo”, afirmou Hollande, durante um encontro de sindicalistas, empresários e dirigentes governamentais em Paris, a propósito da cúpula que ocorre de 30 de novembro a 11 de dezembro.



A única questão, disse Hollande, é a da ambição dos objetivos do pacto e da capacidade da comunidade internacional em revê-lo regularmente. “É o que está em causa nas negociações”, explicou.

Um dos principais desacordos em Bonn foi o mecanismo de rever e atualizar os compromissos nacionais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, causadores das alterações climáticas, única forma, asseguram os cientistas, de evitar impactos catastróficos do aquecimento global.

As Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (INDC na sigla em inglês) serão um pilar do Acordo de Paris, que deve entrar em vigor em 2020.

Este pacto climático deve ser o primeiro assinado por todos os Estados, com o objetivo de limitar o aquecimento global, até 2100, a dois graus Celsius em relação ao nível anterior à Revolução Industrial.

Além deste limite, os cientistas têm alertado para a ocorrência de severas secas, inundações e elevação do nível do mar.

A temperatura média global já subiu 0,8ºC desde meados do século 19 e os cientistas dos Estados Unidos já alertaram que o ano de 2015 deve superar o de 2014 como o mais quente desde que começaram os registros.

Creative Commons - CC BY 3.0

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