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Judô se transformou na modalidade com mais medalhas já conquistadas para o Brasil em Olimpíadas: 19 no total

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Após Londres, meta do judô é virar potência em 2016

Criado em 05/08/12 13h25 e atualizado em 05/08/12 13h50
Por Moreno Bastos/Especial para EBC

A equipe vitoriosa do judô em Londres: os técnicos Luiz Shinohara, Roscléia Campos, osjudocas Sarah Menezes, Rafael Silva, Mayra Aguiar e Felipe Kitadai, e o coordenador técnico, Ney Wilson
A equipe vitoriosa do judô em Londres: os técnicos Luiz Shinohara, Roscléia Campos, os judocas Sarah Menezes, Rafael Silva, Mayra Aguiar e Felipe Kitadai, e o coordenador técnico, Ney Wilson (Moreno Bastos/Especial para EBC)

Enquanto em outros esportes o Brasil tem vivido dias de expectativas frustradas e decepções nos Jogos Olímpicos de Londres, no judô o clima é de missão cumprida. Com as quatro medalhas na Olimpíada - ouro para Sarah Menezes e os bronzes de Mayra Aguiar, Felipe Kitadai e Rafael Silva – o  judô atingiu as metas e se transformou na modalidade com mais medalhas já conquistadas para o país em Olimpíadas, 19 no total.

O desempenho poderia ser ainda melhor, já que favoritos, como Leandro Grilheiro e Tiago Camilo, ficaram pelo caminho.  Com o esporte em alta, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) já pensa grande para o Rio de Janeiro em 2016.

"Vamos trabalhar em uma Olimpíada dentro de casa e vamos trabalhar não só por um bom resultado, mas para ser a maior potência do judô mundial”, disse o coordenador técnico do Brasil, Ney Wilson.

E para atingir o objetivo, o Brasil agora pode contar com a equipe feminina, que pela segunda Olimpíada consecutiva traz glórias para o país. Uma das artífices desse progresso é a técnica das meninas do judô brasileiro, Rosicléia Campos. Desde 2005 no cargo, ela explica que o investimento e, principalmente o planejamento, revolucionaram a categoria.

“Em 2006 começamos a traçar as metas a curto, médio e longo prazo. A primeira era ganhar o Pan-Americano do Rio (2007), depois conseguimos a medalha olímpica da Kathleen (Quadros, bronze) em 2008”, afirmou a técnica, sobre a primeira medalha olímpica feminina do judô verde e amarelo.

Para 2012, a meta era levar uma equipe completa para a capital inglesa. Objetivo cumprido. “Desde 1992, quando eu era atleta, que não tínhamos sete brasileiras em todas as categorias. Então, com as medalhas da Sarah e da Mayra, o trabalho foi consagrado”, enalteceu Rosicléia. De quebra, Sarah ainda conquistou o primeiro ouro do judô feminino e a segunda medalha dourada feminina em esportes individuais da história. A primeira foi de Maurren Maggi, no salto em distância, há quatro anos.

E é para o Rio de Janeiro que a treinadora olha a partir de agora. Para liderar o quadro de medalhas, em 2016 - complicado objetivo traçado pela CBJ, Rosicléia aponta as necessidades. Uma delas é aumentar o clima de competitividade entre as próprias judocas do país.
"
Acho que temos que montar duas equipes fortes. Hoje não temos judocas no mesmo nível da Sarah, Mayra, Suelen (‪Altheman). Temos que ter atletas no pescoço, competindo para quem esta na frente se manter motivado. Então em 2016 o objetivo é chegar com duas equipes fortes para poder decidir quem vai defender o Brasil."

 

Creative Commons - CC BY 3.0 -
Creative Commons - CC BY 3.0

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