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Venda de ingressos em Londres não é modelo para Rio 2016
Criado em 04/08/12 14h20
e atualizado em 04/08/12 15h14
Por Moreno Bastos
Fonte:Especial para EBC
Bilhetes pouco acessíveis ao público, devido a problemas na organização das vendas e distribuição dos ingressos. A consequência: arenas e ginásios com grandes espaços vazios. O caso tem sido uma das pedras no sapato do Locog (Comitê Organizados dos Jogos Olímpicos de 2012), que, enquanto a imprensa toca no assunto, tem tomado medidas controversas para tentar esconder os “clarões” nas arquibancadas olímpicas. Soldados e professores tem sido chamados para tampar os buracos.
Mais do que visível, o problema chamou a atenção do Comitê Organizador dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Segundo o diretor geral da entidade, Leonardo Gryner, a dificuldade por qual passa Londres é crônica.
“Não é um problema apenas para Londres. Já tivemos outras cidades-sede de Olimpíadas que conviveram com a situação”, afirmou Gryner, durante evento que marcou os quatro anos para os Jogos do Rio nesta sexta-feira (03), em Londres.
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Diplomático, Gryner preferiu não criticar a forma como os ingleses distribuíram e venderam os ingressos. Mas adiantou que a próxima Olimpíada não deve seguir o modelo. “O que devemos fazer é flexibilizar as vendas. Aqui, um dos problemas é que uma pessoa compra um bilhete para ver um jogo, automaticamente tem direito de ver outro, no mesmo local. Muitas vezes, essa pessoa não vai ver dois jogos. O segundo, então, ficará mais vazio. Portanto, devemos fazer vendas unitárias, por exemplo”, explica.
Outra medida pretendida pelo Comitê é colocar em pauta junto ao COI (Comitê Olímpico Internacional a necessidade de construção de arenas olímpicas tão grandes.
“Esperamos conseguir resolver essas questões, mas sabemos que são problemas grandes”, dise Gryner, que não adiantou avaliações sobre os bastidores da organização dos Jogos londrinos. “Só posso dizer que saímos daqui motivados para os Jogos do Rio."
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