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+20 Ideias para Girar o Mundo - parte 2
Criado em 05/09/12 12h37
e atualizado em 05/09/12 16h19
A sustentabilidade não é simplesmente a preservação do meio ambiente. É um processo complexo, que deve ser pensado e se tornar parte do dia a dia das pessoas, bem como projeto fixo nos planos do governo. Deve estar na educação das crianças e ser tema recorrente na informação pública. Os participantes da +20 Ideias para Girar o Mundo falam um pouco de todo esse contexto.
O projeto +20 Ideias para Girar o Mundo é uma iniciativa da Unesco no Brasil, que foi produzida durante a conferência Rio+20 para ajudar no debate sobre sustentabilidade. Aqui no portal, você poderá ver as mini-conferências, gravadas em vídeo, cada uma com a duração de até 7 minutos. Nelas os participantes expressam suas opiniões livremente, com abordagens pessoais sobre o desenvolvimento sustentável e as prioridades para o Brasil e o mundo.
Tião Santos: Sustentabilidade deve atender pilares econômico, social e ambiental
Membro da Comissão Nacional do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), Tião Santos afirma que sustentabilidade tem que atender três pilares muito importantes: o econômico, a questão social e a questão ambiental.
"Temos que deixar a criança florescer nas suas potencialidades", defende Sergio Mascarenhas
Sergio Mascarenhas é químico e físico, coordenador de Projetos do Instituto de Estudos Avançados da USP. Ele fala que a educação é o pilar fundamental da sustentabilidade. Segundo ele, é necessário pensar na criança da qual emerge o homem.
Tadao Takahashi: Informação pública faz cidadão participar mais de políticas públicas
O engenheiro da computação e linguista Tadao Takahashi explica que o desafio da informação começa pela informação pública. Segundo ele, a informação tem duas metades: direito do cidadão de ter acesso a ela e a obrigação do poder público provê-la.
"O direito social é uma mentira", sustenta Tia Dag
Tia Dag é Pedagoga, fundadora e presidente da Casa do Zezinho, ONG que atende crianças e adolescentes de baixa renda. Ela fala que o Brasil faz uma educação de gaveta e que não acredita em sustentabilidade.
"Há um impulso para consumir feito pela indústria da publicidade", diz Roberto DaMatta
Roberto DaMatta, antropólogo e escritor, é professor de Antropologia Social. Segundo ele, existe um sistema econômico que se funda em um desequilíbrio constante no que se tem e no que se gostaria de ter; o que leva ao consumo.
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