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Centro de decisões políticas, DF terá seis candidatos na disputa ao governo

Criado em 30/07/14 06h20 e atualizado em 30/07/14 07h30
Por Ivan Richard* Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil

Congresso Nacional
Centro de decisões políticas, DF terá seis candidatos a governador ( Aurélio A. Heckert/ Creative Commons)

No dia 5 de outubro, o Distrito Federal terá na disputa pelo Executivo local, além do atual governador, Agnelo Queiroz (PT), que tenta a reeleição, cinco candidatos: Toninho do PSOL, Arruda (PR), Luiz Pitiman (PSDB), Perci Marrara (PCO) e Rollemberg (PSB). No DF, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 54,3% dos 1.897.677 eleitores são mulheres e 45,6%, homens. O crescimento demográfico acentuado na região, que abriga Brasília, impõe ao próximo governador desafios relacionais à habitação, à melhoria do transporte público e à segurança.

Agnelo Queiroz representa a coligação Respeito por Brasília, que tem o apoio de 16 partidos (PMDB, PRB, PCdoB, PRP, PPL, PV, PP, PT, PTN, PTdoB, PSC, PROS, PTC, PSL, PHS e PEN). O vice na chapa é Tadeu Felippelli (PMDB). Antes de vencer a última eleição para governador, o médico baiano de 55 anos foi eleito deputado distrital pelo PCdoB, em 1990, e deputado federal em 1994, 1998 e 2002. Em 2003, assumiu o Ministério do Esporte na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao TSE, Agnelo informou que pretende gastar R$ 70 milhões na campanha, mais que o dobro informado pelo candidato com a segunda maior previsão de gastos.

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Aos 60 anos, o servidor público mineiro Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSOL, tenta pela terceira vez chegar ao Palácio do Buriti, sede do governo do DF. Em 2010, também concorrendo pelo PSOL, ele obteve quase 200 mil votos. À frente da coligação Frente de Esquerda (PSOL, PSTU e PCB), Toninho terá como vice o professor de ensino médio Guillen (PSTU). Ao todo, o candidato informou que pretende gastar R$ 950 mil na campanha.

Ex-governador do Distrito Federal, o mineiro José Roberto Arruda, 60 anos, tenta voltar ao governo pela coligação União e Força (PTB, PR, PRTB, PMN) depois de ter renunciado ao mandato, em 2010, após a descoberta do escândalo de corrupção no DF, conhecido como mensalão do DEM, em referência ao partido de Arruda à época. O esquema, denunciado pelo então secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, consistia na compra de apoio de deputados distritais para aprovação de projetos do Executivo. Antes de chegar ao Buriti, Arruda elegeu-se senador, em 1994, e deputado federal, em 2002. Em 2001, renunciou ao mandato de senador após o escândalo da violação do painel do Senado.

No último dia 9 de julho, a 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDF) manteve a condenação de Arruda por improbidade administrativa. A Lei da Ficha Limpa impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados por crimes desse tipo. No entanto, a condenação ocorreu apenas depois de registrar a candidatura e ele segue na disputa. Há dúvidas quanto à diplomação de Arruda caso ele vença as eleições. Ao TSE, Arruda informou que pretende gastar até R$ 22 milhões na campanha.

O deputado federal Luiz Carlos Pietscmann, o Luiz Pitiman, concorre pela primeira vez ao cargo de governador do DF. Aos 52 anos, o empresário já presidiu a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), durante o governo Arruda, e comandou a Secretaria de Obras do DF, na gestão Agnelo, até deixar o PMDB para se filiar ao PSDB. Ele concorre pela coligação Seriedade para Mudar (PSDB, DEM, PPS, PSDC), que tem como vice Adão Candido (PPS). Ao todo, segundo o TSE, Pitiman pretende gastar R$ 20 milhões.

Pela primeira vez, a jornalista Percilliane Marrara Silva (PCO), conhecida como Perci Marrara, concorre ao governo do Distrito Federal, depois de tentar chegar à Câmara dos Deputados em 2006 e em 2010. Aos 32 anos, a brasiliense iniciou a vida política como militante de movimentos estudantis. Ao lado do vice, Gilson Dobbin (PCO), ela informou ao TSE previsão de gastos de campanha no valor de R$ 50 mil.

Senador pelo Distrito Federal desde 2010, Rodrigo Sobral Rollemberg (PSB) tenta pela segunda vez chegar ao posto máximo da política no DF pela coligação Somos todos Brasília (PSB, SD, PDT e PSD). O vice na chapa é o servidor público Renato Santana (PSD). Nascido no Rio de Janeiro, aos 55 anos, Rollemberg é ex-deputado distrital por dois mandatos (1998 e 2006) e já esteve à frente das secretarias de Turismo, Lazer e Juventude no governo de Cristóvam Buarque, e de Inclusão Digital do Ministério da Ciência e Tecnologia na gestão do ex-presidente Lula. Ao TSE, informou que pretende gastar na campanha R$ 30 milhões.

*Colaborou Danilo Macedo

Edição: Talita Cavalcante

Creative Commons - CC BY 3.0

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