one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Na comparação com o trimestre anterior, o último trimestre de 2012 teve altas nos setores de serviços (1,1%) e indústria (0,4%).

Imagem:

Compartilhar:

Para empresários, próximo presidente precisa flexibilizar regras trabalhistas

Criado em 30/07/14 19h32 e atualizado em 30/07/14 19h50
Por Mariana Branco Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Empresários que participaram hoje (30) da sabatina a três candidatos à Presidência da República, organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), defenderam a necessidade de propostas para solucionar os principais problemas do setor. Os candidatos Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) tiveram, cada um, um tempo para ouvir representantes da indústria e apresentar as propostas. A CNI preparou 42 estudos com diagnósticos e sugestões para o setor.

Na avaliação de Elmir Marques Gonçalves Filho, coordenador executivo da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), o mais importante no debate foi a apresentação de soluções com prazos. Ele destacou, como uma das questões que mais interessa à indústria, a flexibilização das relações trabalhistas. “Não que se reduza o que os trabalhadores conquistaram, mas que o que for fruto de negociação com os trabalhadores [seja acatado pela Justiça]”, defendeu.

Acompanhe as notícias sobre Eleições no Portal EBC

O empresário mostrou-se a favor, ainda, da ampliação das atividades que podem ser terceirizadas. “[Do jeito que está] é muito rígido. Vamos supor que você tem uma empresa da construção civil. Tem uma obra, choveu e atrasou o cronograma. Você não pode contratar uma empresa terceirizada que ajude a cumprir o cronograma. Hoje não se permite terceirizar atividade-fim”, comentou.

A flexibilização das relações trabalhistas faz parte das questões consideradas importantes pela CNI, que informou ter encaminhado os 42 estudos aos candidatos à Presidência da República. O ponto também é visto como crucial pelo empresário Cláudio Bier, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). “O principal foco é essa relação trabalhista. Está muito difícil para as empresas, principalmente as médias e pequenas”, disse.

O empresário citou ainda a burocracia que, segundo ele, é “estonteante” e também foi apresentada como preocupação pela CNI. Na avaliação dele, os três candidatos se saíram bem na sabatina. “Os três, na minha opinião, demonstraram muito conhecimento dos temas. A presidenta [Dilma Rousseff] teve que explicar algumas coisas. É natural, porque ela está no governo”, ressaltou.

Na visão de Sebastião Guerreiro, presidente do Sindicado das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Manaus, a reforma tributária e a questão das relações de trabalho são as principais medidas esperadas do próximo presidente. “[A reforma tributária é necessária] para alcançar algo que corresponda ao nível [de tributos] dos Estados Unidos e México”, defendeu ele, que citou ainda “as dificuldades e alto número de reclamações trabalhistas”.

A CNI convidou para a sabatina os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto.

Editora: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário