Compartilhar:
PSB diz que empresários autorizaram uso de avião
Criado em 26/08/14 18h12
e atualizado em 26/08/14 18h28
Por Iolando Lourenço
Edição:Davi Oliveira
Fonte:Agência Brasil
Após os questionamentos sobre a propriedade da aeronave Cessna Citation prefixo PR-AFA, cuja queda matou o ex-governador e candidato à Presidência da República Eduardo Campos e mais seis pessoas, o PSB informou hoje (26), em nota, que o jato “teve seu uso – de conhecimento público – autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira”.
Leia mais notícias no Portal EBC
TSE decide futuro da candidatura de Arruda no DF
Confira página especial sobre as eleições
Na nota assinada pelo presidente do partido, Roberto Amaral, o PSB esclarece que a aeronave deveria ser usada durante toda a campanha e que o pagamento seria feito ao término do período, quando então se verificaria o número de horas voadas para que fosse feito o acerto final e declarado à Justiça Eleitoral o desembolso.
“Nos termos facultados pela legislação eleitoral, e considerando o pressuposto óbvio de que seu uso teria continuidade até o final da campanha, pretendia-se proceder à contabilização ao término da campanha eleitoral, quando, conhecida a soma das horas voadas, seria emitido o recibo eleitoral, total e final”, esclarece a nota do PSB. A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Guarujá (SP), caiu em um bairro da cidade vizinha de Santos na manhã do dia 13 de agosto.
O partido e a candidata Marina Silva, que substituiu Campos, vinham sendo questionados para esclarecer a propriedade da aeronave. Alguns dos impasses para anunciar os proprietários do jato estão relacionados, inclusive, ao pagamento dos danos materiais causados com a queda do avião.
Ao final da nota, o PSB afirma que a tragédia “impôs conhecidas alterações tanto na direção partidária quanto na estrutura e comando da campanha, de onde as dificuldades enfrentadas no levantamento de todas as informações que são devidas aos nossos militantes e à sociedade brasileira”.
Editor Davi Oliveira
Deixe seu comentário