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Câmara aprova em segundo turno e vai à promulgação PEC do Orçamento Impositivo

Criado em 10/02/15 22h38 e atualizado em 10/02/15 22h42
Por Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 358/13, que institui o chamado orçamento impositivo para as emendas individuais de parlamentares ao Orçamento Geral da União. O texto foi aprovado sem qualquer modificação e como já havia sido aprovado pelo Senado será agora promulgado pelas mesas do Senado e da Câmara e passará a fazer parte da Constituição. Foram 452 votos a favor, 18 contra e 1 abstenção.
 

A Câmara dos Deputados realiza sessão deliberativa extraordinária destinada a apreciar e votar, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento Impositivo, PEC 358/13 (Valter Campanato/Agência Brasil)

A Câmara dos Deputados faz sessão deliberativa extraordinária destinada a apreciar e votar, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento ImpositivoValter Campanato/Agência Brasil


A PEC obriga o governo a executar as emendas individuais dos deputados e senadores até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) realizada no ano anterior. Na votação da PEC no Senado foi incluído dispositivo estabelecendo que 50% dos recursos dessas emendas devem ser destinados  ao atendimento à saúde, podendo ser usado no custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não poderá ser usado para o pagamento de pessoal ou de encargos sociais.
 
Apenas um destaque supressivo foi apresentado à PEC. O dispositivo pretendia excluir do texto da proposta a progressividade do aumento de recursos destinados ao setor de saúde, estabelecido pela PEC em 15% da RCL no 5º ano. O destaque foi apresentado pelo PSOL e rejeitado pelo plenário.
 
Para o líder da legenda, deputado Chico Alencar (RJ), a parte da proposta que prevê alteração do financiamento mínimo para a saúde vai gerar uma perda para a área. “A PEC tem um condicionante grave, que é o escalonamento da saúde pública. Esse piso inicial representa uma perda de R$ 7 bilhões para a saúde”, disse.
 
A aprovação do orçamento impositivo foi uma promessa de campanha do então candidato à Presidência da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Alves que disputou a eleição para o governo do Rio Grande do Norte acompanhou no plenário da Câmara a aprovação final da PEC do Orçamento Impositivo.

Editor Aécio Amado
Creative Commons - CC BY 3.0

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