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O doente, quando se sente deprimido, pressionado, agitado, preocupado ou nervoso acaba tendo um aumento das lesões.

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Como atuam irmandades anônimas que ajudam tratar compulsões?

Criado em 12/08/15 09h05 e atualizado em 12/08/15 09h14
Por Luciana Valle Fonte:Rádios EBC

O Tema Livre desta terça-feira discutiu e refletiu sobre as irmandades anônimas, aqueles grupos de pessoas que sofrem de uma mesma doença, geralmente compulsiva, que se reúnem para dividir o sofrimento e incentivar a superação dos males.

Para esta discussão, a produção do Tema Livre reuniu membros, anônimos, de algumas das mais importantes irmandades em ação no Rio de Janeiro. Ramos (nome fictício) representando os Alcoólicos Anônimoas (AA); Clara e Maria (nomes fictícios), pelo grupo Mulheres que Amam Demais Anônimas (Mada); Marieta (nome fictício), em nome dos Comedores Compulsivos Anônimos; e Regina (nome fictício), representante do grupo Devedores Anônimos, que lida com as pessoas que sofrem pelo endividamento compulsivo.

Ouça o Tema Livre na íntegra clicando no player abaixo.

Creative Commons - CC BY 3.0 - Como atuam irmandades anônimas que ajudam tratar compulsões?

Durante o programa, os membros das irmandades explicaram como as reuniões de seus grupos acontecem e como a dinâmica dos encontros auxilia na contenção das compulsões. Pela empatia e a identificação com as histórias contadas pelos companheiros, novos membros percebem que não estão sozinhos. A partir desta consciência, dá-se início ao tratamento contra a compulsão.

"No depoimento de um outro companheiro é que se inicia esse tratamento, porque ele vai ver ali a sua história", explica Ramos, dos Alcoólicos Anônimos (AA). No caso do AA, a recomendação é a de que se evite o primeiro gole de qualquer bebida alcoólica e que se participe das reuniões.

Já em relação ao grupo Mulheres que Amam Demais, em que não existe uma substância, tal como o álcool, que potencializa a compulsão, a dinâmica de identificação das participantes é diferente. "A maioria das 'Madas' colocam o foco da sua vida sempre no outro e esquecem de si mesmo", diz Clara, lembrando que, apesar de não existir, neste caso, uma substância que leve ao vício, as participantes que chegam ao grupo, de forma geral, já viveram casos de violência física, depressão e até tentativas de suicídio ou homicídio.

O Tema Livre está no ar de segunda a sexta-feira, das 10h às 11h da manhã.

Creative Commons - CC BY 3.0

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