Maria Paula é embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano

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Atriz fala sobre aleitamento materno em presídio do DF

Criado em 13/03/14 09h24 e atualizado em 13/03/14 09h35
Por Ministério da Justiça [2]

Maria Paula é embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (Casseta e Planeta/ Creative Commons)

Embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, a atriz Maria Paula Fidalgo, fez visita ao presídio feminino do Distrito Federal, mais conhecido como Colmeia. Ela conversou com as internas sobre a importância do aleitamento materno.

Durante a palestra, Maria Paula deu orientações de fornecimento sobre amamentação às mães e gestantes privadas de liberdade. Ela ressaltou a importância dos cuidados especiais nos primeiros meses de vida para o desenvolvimento emocional do bebê.

A visita foi acompanhada por gestores do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen/MJ), do Ministério da Saúde, da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo do Distrito Federal.

Nutricionista tira dúvidas quando à amamentação prolongada [4]

Os órgãos trabalham em conjunto, com apoio da embaixadora, para a definição de estratégias de ação, visando a orientação das presas sobre a importância de alimentar os recém nascidos com o leite materno.

Segundo Gisele Pereira Peres, coordenadora do Projeto Efetivação dos Direitos das Mulheres no Sistema Penal, do Depen, a proposta é conscientizar a população carcerária feminina sobre os benefícios do aleitamento materno para o desenvolvimento físico, psíquico e emocional dos bebês.

A maioria das unidades federativas permite que a criança permaneça com sua mãe presa pelo período de seis meses. Segundo Gisele, o ideal é que seja seguida a Resolução nº 4/2009, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, com a permanência até os dois anos de idade.

“É nesta fase em que é iniciada a formação dos vínculos afetivos entre a mãe e filho, além da importância da amamentação exclusiva até, pelo menos, os seis meses, e combinada com alimentação complementar a partir dessa idade”, informou Gisele.