Presidente de Mali diz que o norte do Mali está ocupado por terroristas, traficantes de drogas e outros criminosos

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Patriota defende transparência e respeito aos civis no Mali

Criado em 17/01/13 19h59 e atualizado em 17/01/13 20h13
Por Agência Lusa [2]

Antonio Patriota
Patriota realçou que a intervenção deve ter "a responsabilidade de proteger o país", mas também impedir a agressão a civis (Antônio Cruz/ABr)

São Paulo, 17 jan (Lusa) - O ministro brasileiro das relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quinta-feira (17)  ser importante que a intervenção militar francesa no Mali seja transparente e que proteja a população civil do país.

Segundo Patriota, o Brasil não se opõe à intervenção, porque ela atende a um pedido de um governo reconhecido, mas defende que sejam prestadas informações constantes ao Conselho de Segurança da ONU sobre a situação no país.

"Em hipótese alguma é aceitável uma intervenção que desestabilize mais o país", disse o ministro brasileiro, numa conferéncia com a imprensa estrangeira.

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Patriota ressaltou que a intervenção deve ter "a responsabilidade de proteger o país", mas também impedir a agressão a civis.

O envolvimento de Paris no conflito do Mali começou a pedido do Governo do país, com os ataques aéreos iniciados a 11 de janeiro, para impedir o avanço dos islamitas para Bamako e desestabilizá-los.

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Atualmente há cerca de 1400 soldados franceses no Mali, um número que deve aumentar até 2.500.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia aprovaram nesta quinta-feira (17), a criação de uma missão militar para treinar o exército do Mali, o que poderá acontecer a partir de meados de fevereiro.

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