O governo norte-coreano ofereceu ajuda para que estrangeiros deixem o país.

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Com embaixada em funcionamento, Brasil se mantém informado permanentemente

Criado em 09/04/13 06h28 e atualizado em 09/04/13 07h27
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil [2]

Coreia do Norte
Diplomatas que acompanham a situação na Península Coreana dizem que em caso de conflito na região, a tendência é de o Brasil acatar. (mardruck / Creative Commons)

Brasília – Apesar de o governo da Coreia do Norte recomendar que os diplomatas estrangeiros deixem o país, o Brasil decidiu, por enquanto, manter a embaixada em funcionamento. A Embaixada do Brasil na Coreia do Norte foi aberta há quatro anos, na tentativa de manter um canal de comunicação com as autoridades do país e buscar a aproximação dos norte-coreanos com os brasileiros. Desde 2009, foram enviados técnicos brasileiros para a Coreia do Norte, especialistas em agricultura e empresários.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou que a expectativa é que as ameaças norte-coreanas fiquem apenas “no campo da retórica” e não se concretizem. No último dia 31, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) divulgou nota expressando preocupação com um eventual conflito na região. O bloco apelou pelo diálogo em busca da paz.


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Diplomatas que acompanham a situação na Península Coreana dizem que em caso de conflito na região, a tendência é de o Brasil acatar, como ocorreu em outros confrontos armados, as decisões definidas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas – órgão que tem legitimidade para adotar medidas sobre as ações no campo da paz e da segurança internacionais.

Patriota costuma dizer que manter uma representação brasileira na Coreia do Norte favorece a observação dos fatos e a obtenção de informações “em primeira mão”. As relações comerciais entre o Brasil e a Coreia do Norte ainda são consideradas modestas pelas autoridades brasileiras. Em 2008, o intercâmbio comercial chegou a US$ 375 milhões.

Com as autoridades brasileiras, os norte-coreanos mantêm o diálogo por intermédio do Ministério dos Negócios Estrangeiros (Relações Exteriores), o Departamento Internacional do Partido dos Trabalhadores, a Academia de Ciências Agrícolas, o Comitê Estatal de Investimentos e o Comitê de Relações Culturais com o Exterior.

Edição: Graça Adjuto

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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