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Partido Pirata usa espaço da Campus Party para articulação

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Contra o Marco Civil, Partido Pirata luta para oficializar registro no TSE

Criado em 01/02/13 17h07 e atualizado em 01/02/13 17h30
Por Edgard Matsuki Fonte:Portal EBC

Partido Pirata usa espaço da Campus Party para articulação
Partido Pirata usa espaço da Campus Party para articulação (Edgard Matsuki/Portal EBC)

Defender a liberdade na internet, ir contra às leis que restringem a liberdade na web e costurar parcerias com outros movimentos que defendem a igualdade (como o grupo feminista Femen). Essas são algumas das propostas que fazem parte da plataforma política do Partido Pirata, que ainda luta para conseguir o registro oficial no TSE.

Criado na Suécia pelo fundador do site Pirate Bay, Rickard ”Rick” Falkvinge, o partido se espalhou por outros países. De acordo com Vladimir Crippa, um dos participantes da sigla, a ideia de criar o partido nasceu na Campus Party de 2007. "Estávamos articulando a criação desde a primeira Campus do Brasil. Mas em junho do ano passado, demos um passo com a primeira plenária oficial", conta.

Na plenária realizada em Recife, participaram 115 pessoas de 15 estados. "Esse número já é suficiente para criamos o partido. Só precisamos registrar a ata em Diário Oficial", diz Crippa. O partido está coletando fundos para para os 20 mil reais para o registro. A direção do (projeto de) partido acredita que o valor se conseguido após a Campus Party desse ano.

O próximo passo será coletar 500 mil assinaturas para tornar o partido oficial. Atualmente, o projeto conta com o apoio de 2.500 pessoas. Se acabar virando oficial, o partido deseja usar o número 42.

Vladimir Crippa é membro do Partido Pirata
Vladimir Crippa é membro do Partido Pirata (Edgard Matsuki/Portal EBC)

Partido é contra proposta atual do Marco Civil

Com o passar dos anos, a plataforma do Partido Pirata evoluiu, de acordo com Crippa. "As próprias propostas de lei que surgiram nesse tempo fez nos posicionarmos". Os "piratas" apoiavam a primeira proposta do Marco Civil, mas as emendas de acabam com a neutralidade da rede e permitem a retirada de conteúdos da web fizeram eles retirarem o apoio. "Do jeito que está, é melhor que nem aprove. Queremos a proposta como era antes", fala Crippa.

Fora do mundo online, o Partido Pirata costura parcerias com outros movimentos. Porém, Crippa diz que dificilmente haverá alianças com partidos políticos. "Não há nenhuma sigla que contemple o que a gente defenda. Por isso, não nos uniremos", conta.

O membro do partido garante que a sigla não será apenas mais uma nas eleições. "A nossa intenção é disputar eleições para ganhar e não só para ter um espaço. Mas sei que para quem não se une com outros partidos é mais difícil". O site oficial do Partido Pirata é http://partidopirata.org.

Creative Commons - CC BY 3.0

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