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O Complexo da Maré está ocupado desde a madrugada de hoje (25) por cerca de 500 homens do Bope, do Batalhão de Choque, da Força Nacional e do Batalhão de Ação com Cães. Pelo menos noves pessoas já foram mortas.

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Conselho da UFRJ repudia operação da Polícia Militar do Rio no Complexo da Maré

Criado em 27/06/13 18h39 e atualizado em 27/06/13 18h53
Por Alana Gandra Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Polícia ocupa Complexo da Maré
Assinada pelo reitor Carlos Levi, a nota manifesta o “total repúdio” a atitudes “de violência extremada (Oberservatório de Favelas)

Rio de Janeiro - O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em moção divulgada hoje (27), criticou as ações da Polícia Militar no Complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense, que resultaram na morte de dez pessoas na última segunda-feira (24). A UFRJ lembrou que a Maré é vizinha do principal campus da universidade, na Ilha do Fundão.

Assinada pelo reitor Carlos Levi, a nota manifesta o “total repúdio” a atitudes “de violência extremada, registradas em episódios em todo o país por grupos orquestrados, determinados a banir das ruas representantes de movimentos sociais e de partidos políticos, bem como os abusos cometidos pelas ações do estado, por meio das suas forças policiais”.

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Em relação especificamente à atuação da polícia na Maré, após um protesto de reivindicação de direitos, a direção da UFRJ disse acompanhar com “preocupação indignada a ocorrência de ações militarizadas truculentas nas regiões mais carentes de recursos da cidade, que evidenciam o tratamento diferenciado que o Estado ainda confere às populações pobres”.

O Brasil, diz a nota, vive um momento de mudanças. Segundo o conselho, as manifestações populares nas ruas, sinalizam a “insatisfação recorrente com os dirigentes políticos e com a organização de Estado que pouco abre espaço para a participação popular”. Acrescenta que as respostas às vozes do povo já começam a aparecer, abrindo espaço para uma série de reflexões.

O conselho reiterou a defesa “intransigente” da liberdade de expressão e prestou “apoio solidário” aos movimentos populares, ao mesmo tempo em que defende a investigação e punição das violências cometidas, para que não se repitam no país os excessos registrados no período da ditadura militar.

O reitor afiançou, na nota, que a UFRJ seguirá acompanhando a participação do seu corpo de estudantes e funcionários nas manifestações, priorizando “a garantia da sua segurança e da sua integridade física e moral, a qualquer custo”.

 

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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