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Justiça determina cobrança de US$ 150 mil para quem pagou fiança de Assange
Criado em 08/10/12 17h51
e atualizado em 08/10/12 18h21
Por EBC
Fonte:Télam
A Justiça do Reino Unido determinou que as pessoas que pagaram a fiança do fundador do Wikileaks deverão pagar uma quantia extra por violação da liberdade condicional. Os nove partidários que ajudaram o jornalista australiano a sair da prisão, antes de seu pedido de asilo político na Embaixada do Equador em Londres, tem que pagar 150 mil dólares em menos de um mês.
A decisão foi do juiz Howard Riddle, com o argumento de que essas pessoas “fracassaram em seu deve básico de assegurar sua rendição” e de “não darem garantias em relação as razões fundadas que indicavam que o acusado poderia fugir”.
Asilo político
O magistrado reconheceu que todos agiram de boa fé quando ajudaram o ciberativista a obter a liberdade condicional em relação aos delitos sexuais de que é acusado na Suécia. Vaughan Smith, um dos amigos de Assange que ajudou a juntar as 140 mil libras de fiança, afirmou na última semana que todos continuam convencidos de que o que “fizeram o correto”.
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O fundador do Wikileaks violou as condições de sua soltura quando se refugiou na embaixada equatoriana em Londres no dia 19 de junho, onde permanece. Quito aceitou concedeu o asilo sob o argumento de que uma extradição a Suécia derivaria em uma transferência para os EUA, onde poderia receber a pena de morte pela divulgação de documentos secretos.
O governo britânico anunciou que não dará um salvoconduto ao jornalista para que saia do espaço diplomático, porque tem a “obrigação de extraditá-lo pela acusação de delitos sexuais”.
Vazamentos
Assange ficou conhecido mundialmente em 2010 ao divulgar por meio de seu portal Wikileaks milhares de documentos confidenciais estadounidenses sobre as guerras no Afeganistão e Iraque e, pouco depois, outros milhões de documentos diplomáticos, que indignaram Washington e desestabilizaram a diplomacia norte-americana no mundo inteiro.
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