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Soldado israelense lança granada contra manifestantes palestinos em Bet Omar, durante protesto contra operação militar israelense na Faixa de Gaza

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OMS lança apelo para garantir medicamentos na Faixa de Gaza

Criado em 18/11/12 10h53 e atualizado em 18/11/12 13h48
Por Agência Lusa

Soldado israelense lança granada contra manifestantes palestinos
Escala crescente da violência na Faixa de Gaza preocupa OMS. (foto: Abed Hashlamoun / Agência Lusa)

Genebra (Lusa) – A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou hoje (18) um apelo internacional urgente para arrecadar 10 milhões de dólares para garantir o fornecimento, nos próximos três meses, de medicamentos e equipamentos médicos essenciais para Gaza.

"A OMS lança um apelo à comunidade internacional e regional para um apoio financeiro urgente para fornecer medicamentos essenciais (que salvam vidas), face à escassez dos estoques, bem como equipamentos médicos de emergência para tratar os feridos e os doentes crônicos", disse a organização em comunicado. O texto reforça ainda a crescente preocupação pela escalada da situação na faixa de Gaza e em Israel e pelos impactos que o conflito poderá ter na vida dos civis.

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Em Gaza, "um grande número de feridos foram admitidos nos hospitais com queimaduras graves, ferimentos causados pelo colapso de edifícios e traumatismos cranianos", continua.

Desde o início da operação militar israelense “Pilar de Defesa”, na quarta-feira (14), 46 palestinos e três israelitas foram mortos. Os confrontos já deixaram também aproximadamente de 400 palestinos e 18 israelitas ficaram feridos.

Perto de metade dos palestinos assassinados são civis, incluindo seis crianças e três mulheres, de acordo com fontes médicas e organizações de defesa dos direitos humanos.

As autoridades de saúde em Gaza declararam "estado de emergência" em todos hospitais. De acordo com a OMS, o território palestino já registrava falta de "medicamentos essenciais", antes do último ataque israelita desta manhã.

O estoque de 192 medicamentos (40% da lista de medicamentos essenciais) e de 586 equipamentos de emergência descartáveis (65% da lista essencial) já estão esgotados. As intervenções cirúrgicas não urgentes estão sendo adiadas devido à falta de produtos para as anestesias.

Creative Commons - CC BY 3.0

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