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Acidente nuclear na Usina de Fukushima, em abril de 2011, levou países do mundo todo a repensar política energética

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Governo japonês estuda instalação de deslocados de Fukushima em outras áreas

Criado em 06/11/13 06h39 e atualizado em 06/11/13 07h32
Por Agência Brasil Edição:Graça Adjuto

Tóquio – O governo japonês quer instalar parte das pessoas deslocadas devido ao acidente na Central Nuclear de Fukushima em zonas afastadas do complexo, em vez de facilitar a volta dos moradores aos locais de origem, informou o ministro da Indústria, Toshimitsu Motegi.

As declarações do ministro são as primeiras em que o Japão considera a possibilidade de não permitir a volta à casa das pessoas deslocadas devido aos índices de contaminação ou aos perigos de radiação após o acidente, provocado por um terremoto, seguido de tsunami, que atingiu o Nordeste do país em 11 de março de 2011.

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Até agora, o governo japonês tem falado sempre no regresso das pessoas às suas casas, depois de concluídos os trabalhos de descontaminação da zona afetada pelo desastre.

O ministro explicou, em declarações ao diário Yomiuri, que “um número cada vez maior de pessoas vai decidir não voltar” por causa dos altos níveis de radiação que ainda são registrados em algumas localidades próximas à central.

“Diante do problema, gostaríamos de preparar uma série de opções”, entre as quais estariam subsídios para a relocalização, explicou Motegi que na pasta que ocupa no governo – Indústria, Economia e Comércio – tem a função de acompanhar situações relacionadas ao acidente nuclear.

As declarações do ministro foram dadas depois que Shigeru Ishiba, secretário-geral do Partido Liberal Democrata, no poder, disse, no fim de semana, ter reivindicado o reconhecimento de que muitas das pessoas deslocadas não poderiam regressar às suas casas.

“Alguém terá de dizer em algum momento que essa região (em torno da central) é inabitável”, comentou Ishiba, assegurando que o governo iria compensar as pessoas.

O número de pessoas deslocadas devido ao acidente de Fukushima chega a 52 mil.

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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