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O secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen

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Ucrânia: Otan quer aprovar uso de força no Leste da Europa

Criado em 01/09/14 16h16 e atualizado em 01/09/14 16h42
Por Da Agência Lusa Edição:Alberto Mendonça Coura Fonte:Agência Brasil

Anders Fogh Rasmussen - secretário geral da OTAN
O secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen (Foto: World Economic Forum/Creative Commons)

O secretário-geral da Aliança Atlântica disse hoje (1º) que os líderes dos países aliados vão aprovar esta semana um plano de ação para dotar a organização de uma resposta ao comportamento “agressivo” da Rússia na crise ucraniana.

“Vamos assegurar a capacidade e a preparação da Aliança Atlântica, capaz de defender os aliados de qualquer ataque”, disse Anders Fogh Rasmussen, em conferência de imprensa, em Bruxelas, sobre a reunião da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) marcada para esta semana no País de Gales.

Rasmussen explicou que os chefes de estado e de governo dos 28 países da Otan vão analisar um plano de ação rápida, que vai fazer com que a Aliança Atlântica fique mais “ágil do que nunca”, reforçando a defesa coletiva dos estados-membros.

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“O plano é a resposta ao comportamento agressivo da Rússia, mas também permite que a Otan responda aos diferentes desafios de segurança, de onde quer que venham,”, disse Rasmussen.

O secretário-geral da organização disse também que a força será composta por vários milhares de soldados, em esquema de rotação pelos vários países, mas ressalvou que ainda “é muito cedo” para fornecer números.

“Vai reforçar-se de forma significativa a capacidade de resposta da Otan. Vai desenvolver-se aquilo que se pode chamar ‘vanguarda’ da nossa capacidade de resposta: uma força de ação muito rápida e que pode ser projetada em pouco tempo”, afirmou.

Rasmussen acrescentou que a nova força “estará preparada para responder quando for necessário e com o apoio de meios terrestres, aéreos e marítimos, e das forças especiais a qualquer ameaça dos aliados”.

A Otan, que tem 65 anos, vai promover a reunião de Cardiff em um momento considerado “crucial” por Rasmussen, devido à crise na Ucrânia e ao incremento do extremismo islâmico, assim como a fragilidade de estados como o Afeganistão e o Iraque.

Editor: Alberto Mendonça Coura

Creative Commons - CC BY 3.0

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