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Chile está em alerta por suspeita de terrorismo em conflitos entre fazendeiros e indígenas
Criado em 07/01/13 06h54
e atualizado em 07/01/13 08h03
Por Renata Giraldi*
Edição:Graça Adjuto
Fonte:Agência Brasil [2]
Brasília – O presidente do Chile, Sebastián Piñera, determinou ontem (6) à noite a execução da Lei Antiterrorismo na região de Araucanía, no Norte do país, onde há conflitos entre fazendeiros e índios Mapuche. A decisão foi tomada durante reunião de Piñera com seus ministros. O presidente descartou a aplicação da Lei de Emergência na área. Nos últimos quatro dias foram registrados seis ataques incendiários a residências, veículos e maquinário agrícola no Sul do Chile.
Na manhã de hoje (7), Piñera marcou nova reunião com os ministros e os líderes dos principais partidos políticos para discutir o agravamento da situação em Araucanía. Há ainda expectativa de que o presidente anuncie as nomeações da área de inteligência e das Forças Armadas para participarem das operações na região.
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A etnia Mapuche representa cerca de 5% da população indígena do Chile e é considerada articulada politicamente. Os confrontos em Araucanía já provocaram duas mortes e vários incidentes considerados criminosos por envolver incêndios suspeitos. Ainda está em análise a possibilidade de decretar estado de emergência na região.
O ministro do Interior e Segurança Pública, Andrew Chadwick, disse que o governo está determinado a localizar os responsáveis pelos incêndios criminosos."Vamos usar todos os instrumentos jurídicos que o governo tem para lidar com atos terroristas”, disse. Ele admitiu que “não há muito o que fazer no momento”.
Paralelamente, Piñera nomeou o chefe dos Carabineiros (Polícia Militar Urbana), Carlos Carrasco, como comandante das operações em Araucanía. "Ele assume com a responsabilidade pela ação de enfrentamento e combate aos grupos em todas as áreas onde há suspeitas de atos terroristas", disse Chadwick.
*Com informações da BBC Brasil [5] e da emissora estatal de televisão do Chile, TVN [6].
Edição: Graça Adjuto
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