Jorge Mario Bergoglio era arcebispo de Buenos Aires. Ele é o primeiro papa latino-americano

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Novo papa é argentino e terá o nome de Francisco

Criado em 13/03/13 16h23 e atualizado em 13/03/13 18h50
Por Portal EBC

O novo papa, Francisco (Reprodução)

Com o nome de Francisco, o argentino Jorge Mario Bergoglio é o novo papa da Igreja Católica. Ele é o primeiro papa latino-americano da história do papado. Ele sucede Bento XVI, que deixou o cargo no dia 18 de fevereiro alegando idade avançada e questões de saúde.

A eleição no conclave foi marcada pela celeridade, como previam os vaticanistas. Já no segundo dia de votação, Bergoglio conseguiu um mínimo de votos que precisava para ser o novo pontífice: 77 dos 115. Às 15h08, a fumaça branca no teto da Capela Sistina indicava aos fiéis da Praça São Pedro e de todo o mundo que a eleição tinha chegado ao seu fim.

A escolha de Bergoglio é vista com surpresa pela imprensa internacional. Há algumas semanas, vaticanistas colocavam Angelo Scola entre os três principais papáveis, juntamente com os cardeais Marc Oullet (Canadá) e Odilo Scherer (Brasil).

Biografia

Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936.Antes de assumir como papa, ele era o arcebispo de Buenos Aires. Foi criado cardeal por João Paulo II em 21 de fevereiro de 2001. Formou-se como técnico químico, mas optou pelo caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Vila Devoto.

Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, de volta a Buenos Aires, formou-se em Filosofia na Faculdade de Filosofia do colégio máximo São José de São Miguel.

É considerado por muitos vaticanistas um clérigo de perfil que vai do conservador ao moderado. Ele foi duramente contra a decisão da Argentina de legalizar o casamento gay, em 2010.

Alguns pontos destacados por especialistas em Vaticano sobre as posições do novo papa: acredita no uso de contraceptivo, aberto ao diálogo com outras religiões, não está sob investigação de abuso, não está envolvido com o escândalo do Vatileaks, considera urgente uma reforma na cúria.

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