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Ministro do STJ, Gilson Dipp está internado no Hospital Sírio Libanês

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Gilson Dipp vai pedir demissão da Comissão Nacional da Verdade

Criado em 29/04/13 15h42 e atualizado em 29/04/13 20h12
Por Leandro Melito Edição:Leyberson Pedrosa Fonte:Portal EBC

Ministro do STJ, Gilson Dipp
Afastado das atividades da Comissão Nacional da Verdade há sete meses por motivos de saúde, o ministro do Gilson Dipp pediu demissão do colegiado(Antônio Cruz/Agência Brasil)

Afastado das atividades da Comissão Nacional da Verdade (CNV) há sete meses por motivos de saúde, o ministro do Supremo Tribunal de Justiça,  Gilson Dipp, pediu demissão do colegiado.

A informação foi divulgada pela advogada Rosa Cardoso, durante coletiva de imprensa em São Paulo nesta segunda-feira (29). Rosa informou que Dipp procurou os integrantes da Comissão na última semana para comunicar que pedirá à presidência Dilma Rousseff seu desligamento do colegiado. Entre os principais motivos, seria a falta de condições do ministro em atuar conjuntamente na comissão e STJ.

A ausência de um dos sete integrantes da Comissão era alvo de críticas por parte da sociedade civil. Nesta segunda-feira, a Comissão Nacional da Verdade recebeu cerca de 90 representantes dos Comitês da Verdade, Memória e Justiça, entidades autônomas que acompanham os trabalhos da Comissão.

As organizações se reuniram durante o final de semana no município de Cajamar, em São Paulo,  para definir as propostas que foram apresentadas durante a reunião à CNV.

A principal reivindicação dos Comitês é o aumento da interlocução entre o colegiado e a sociedade civil.

A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em maio de 2012. Ela tem por finalidade apurar graves violações de direitos humanos, cometidas por agentes públicos, ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. Os seus integrantes são: Gilson Dipp, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ); José Carlos Dias, advogado e ex-ministro da Justiça; Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada; Cláudio Fonteles, ex-procurador-geral da República; Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo; Maria Rita Kehl, psicanalista; e José Paulo Cavalcanti Filho, advogado. A CNV não tem atribuições jurisdicionais ou persecutórias. Ela colhe informações, documentos e faz diligências, visando a efetivar o direito à memória e à verdade histórica.

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Edição: Leyberson Pedrosa

Creative Commons - CC BY 3.0

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