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Hamilton de Holanda e Orquestra tocaram músicas de novo trabalho, dedicado à obra de Pixinguinha

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Conheça a história do Festival MIMO, que conquistou a cidade de Ouro Preto

Criado em 02/09/12 10h21 e atualizado em 02/09/12 11h33
Por Cristiano Gomes

Lu Araújo
Lu Araújo é a idealizadora do Festival MIMO ( Foto: Beto Figueiroa)

A idealizadora e diretora geral da Mostra de Música Internacional de Olinda (MIMO), Lu Araújo é uma paulista que após viver intensamente a produção em suas diversas formas na área da cultura, conseguiu assinar e realizar o festival, que já está em sua nona edição no estado de Pernambuco.

O projeto foi construído após a ideia de se combinar a música instrumental com os espaços do patrimônio histórico de Olinda. “A MIMO surgiu a partir do meu amadurecimento como produtora”, afirma Lu.   Em 2004, o projeto chegou a Olinda levando uma nova proposta de resignificação e da possibilidade de se fomentar cada vez mais plateias pra música instrumental, que naquele momento estava vivendo uma baixa.

Neste ano, os trabalhos se estenderam pela primeira vê a Ouro Preto, trazendo  apresentações musicais, exibições de filmes e atividades  educativas além de conseguir resgatar o valor do grande patrimônio histórico. “Ouro Preto já era um desejo antigo. Foi uma escolha pensada, e há um ano eu venho firmando novas parcerias”.

Desafios surgiram ao longo da construção do festival na cidade mineira, porém foram responsáveis por alimentar o espírito para que tudo desse certo. “Eu tenho que olhar nos olhos da pessoa, apertar a mão dela e conviver com a cidade, entender a dinâmica e o ritmo. Acho que a gente encontrou desafios e temos muito a conquistar ainda. Sem desafios não tem graça”  

Sobre a utilização do patrimônio, ainda mais em cidades históricas, Lu enfatiza: “Temos que parar de pensar que patrimônio é fachada, patrimônio é conteúdo, é história”.  Fazendo história e novos amigos por onde passa, que a paulista já recebeu vários  convites para realizar a edição da MIMO em outras regiões, mas por enquanto as atividades irão se concentrar no nordeste e sudeste do país.

Para comemorar os seus 10 anos de idealização de projetos, Lu já esta pensando nas atrações para as próximos  eventos nas cidades onde atua “A única coisa que eu quero é ficar um ano pensando nisso” afirma.

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Hamilton de Holanda e Orquestra
Hamilton de Holanda e Orquestra tocaram músicas de novo trabalho, dedicado à obra de Pixinguinha (Foto: Cristiano Gomes)

Atividades animam o público
No sábado (1º/9) o Festival MIMO em Ouro Preto recebeu  o jornalista e crítico de cinema Mario Abbade, que trouxe para discussão as diferentes formas de se construir uma crítica,  a partir de exemplos de alguns filmes e da percepção dos mínimos detalhes presentes em uma obra cinematográfica.

Os fãs do cinema puderam conferir no Cine Vila Rica os longas “o Guitarrista no Telhado” de Guto Bozzetti e as “Canções do Exílio: A labareda que lambeu tudo”  de Geneton Moraes Neto, que reúne vários depoimentos de artistas brasileiros sobre o período do exílio em Londres.

O Duo Milewski, que participam da etapa educativa da MIMO, levando  por onde passam  música clássica a crianças de escolas e comunidades,  se apresentaram na Casa da Ópera durante a noite. Na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, o bandolinista de 10 cordas Hamilton de Holanda e sua Orquestra, tocaram músicas do novo trabalho que está sendo dedicado à obra de Pixinguinha. 

A Praça Tiradentes recebeu o último show do Festival MIMO, sendo apresentado pelo sexteto Pife Muderno, que está completando neste ano 18 anos de formação. Ao som de vários ritmos e estilos, os músicos sacudiram o público, levando muito calor e animação no frio que estava fazendo pela cidade.

Creative Commons - CC BY 3.0

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