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FestBrasília

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Cinema é motivador e não mobilizador, dizem cineastas

Criado em 22/09/14 22h04 e atualizado em 22/09/14 23h09
Por Líria Jade Edição:Ana Elisa Santana Fonte:Portal EBC

A relação entre o cinema e as lutas sociais foi abordada pelos ciclos de debates promovidos pelo 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Festbrasília, que se encerra na próxima terça-feira (23/9). O tema "Cinema Que Diz Não: Meio Século de Resistência” dialoga com as homenagens do Festival deste ano a Eduardo Coutinho e Glauber Rocha.

A homenagem a Eduardo Coutinho teve seminário e apresentação de seis documentários. Nesta terça-feira (23/9), no encerramento do festival, será exibida a cópia restaurada do filme Cabra Marcado para Morrer, de 1984. As filmagens sobre a história de um líder camponês, interpretadas pelos próprios camponeses, foram interrompidas pelo golpe militar de 1964. Após 17 anos, Coutinho retomou o projeto, cujo tema passa a ser o drama da família durante o regime militar.

O cinema de Glauber Rocha abriu oficialmente a 47ª edição do FestBrasília, com a exibição de uma cópia restaurada de Deus e o Diabo na Terra do Sol; principal filme do cineasta lançado às vésperas do Golpe Militar de 1964 e que completa 50 anos em 2014.

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Seminário debate legado do cinema deixado por Eduardo Coutinho

O Portal EBC e conversou com dois cineastas Vladimir Carvalho e Zenito Viana, que viveram este cinema revolucionário e participaram da produção de Glauber Rocha e Eduardo Coutinho e com o jovem diretor, Diogo Faggiano sobre os desafios dos iniciantes nas telonas.

Para o cineasta e documentarista Vladimir Carvalho, o cinema é motivador e não mobilizador. Ele acredita que a palavra mobilização convoca mais a política do que o cinema:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Zelito Viana, produtor do filme Cabra Marcado Para Morrer, diz que as mentiras contadas no cinema vão se tornando verdade na cabeça do espectador. "O resultado de um documentário depende da cabeça do espectador que está vendo", explica. 

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Diogo Faggiano, diretor do filme Bashar, não gosta de classificar seu filme, que aborda a Primavera Árabe, como cinema ativista. 

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Edição: Ana Elisa Santana

Creative Commons - CC BY 3.0

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