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EUA e Japão fazem final da Copa do Mundo de Futebol Feminino; siga pela TV Brasil

Criado em 05/07/15 14h14 e atualizado em 05/07/15 22h52
Por Da Redação

Resultado: EUA goleiam Japão e levam o tricampeonato na Copa do Mundo Feminina

A final da Copa do Mundo de Futebol Feminino será praticamente um tira-teima entre as seleções que protagonizaram as grandes decisões da modalidade nos últimos anos. Estados Unidos e Japão decidiram o Mundial passado, em 2011, na Alemanha. Naquele ano, as japonesas levaram a melhor: vitória nos pênaltis por 3 a 1 depois do empate em 2 a 2 no tempo regulamentar e na prorrogação. No ano seguinte, as norte-americanas deram o troco, vencendo as rivais por 2 a 1 na disputa pela medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres. O estádio BC Place, em Vancouver, no Canadá, receberá neste domingo (5), às 20h (horário de Brasília), mais uma final envolvendo os times - valendo, novamente, o título mundial. O Japão busca o bicampeonato consecutivo, enquanto os Estados Unidos quer a terceira conquista, feito que o elevaria ao posto de maior campeão da Copa do Mundo feminina.

A TV Brasil transmite a final da Copa do Mundo feminina neste domingo, a partir das 19h45 (horário de Brasília). Saiba como sintonizar a TV Brasil na sua região clicando aqui

Uma das maiores potências do futebol feminino, os Estados Unidos chegaram à final da Copa do Mundo em quatro das sete edições. Em toda sua história na competição, as norte-americanas nunca deixaram de aparecer entre as três primeiras colocadas. Para chegar até aqui, os Estados Unidos tiveram que passar por Austrália, Nigéria e Suécia na fase de grupos - terminando no primeiro lugar de sua chave, com duas vitórias e um empate. Na fase eliminatória, elas derrubaram a Colômbia nas oitavas, China nas quartas e a Alemanha na semifinal, no confronto entre as duas seleções bicampeãs da Copa para mulheres. Uma das armas dos Estados Unidos para voltar a levantar uma taça após 16 anos é sua defesa sólida, comandada por Hope Solo: a goleira sofreu apenas um gol no torneio e traz doze defesas difíceis em seu cartel. 

As mexidas que a técnica Jill Elis fez no meio de campo da seleção norte-americana para bater as poderosas alemãs devem ser mantidas: Holiday e Brian aparecem mais recuadas, cuidando da proteção à zaga, enquanto a camisa 10 Lloyd fica solta no ataque, articulando as jogadas. No ataque, Morgan deve ser escalada como centroavante, sendo assistida por Heath e Rapinoe pelos lados do campo. A treinadora ainda estuda a possibilidade de lançar a veloz O’Hara, autora de um dos gols na semifinal, no lugar de Heath. A veterana Wambach, que perdeu espaço no time, pode seguir no banco de reservas.

Em sua segunda decisão, o Japão pode vencer de novo se mantiver o aproveitamento perfeito na competição: as atuais campeãs chegaram na final sem perder um jogo sequer. Na primeira fase, bateram Suíça, Camarões e Equador. Nas oitavas, as Nadeshikos passaram pela Holanda, para depois mandar Austrália e Inglaterra para casa. Apesar de enfileirar vitórias, todas apertadas, com apenas um gol de diferença. A partida mais dramática da campanha japonesa foi a que rendeu vaga na final: depois de um pênalti discutível para cada lado, o jogo com a Inglaterra seguia empatado em 1 a 1 e encaminhando-se para uma prorrogação. Só que aos 47 minutos do segundo tempo, a zagueira Bassett cortou mal um cruzamento na área e marcou contra, colocando o Japão na decisão.  

A estratégia japonesa passa pela paciência e toque de bola para construir as jogadas e o jogo coletivo, com gols distribuídos entre o elenco. Miyama, duas vezes, Ogimi, Sameshima, Ariyoshi, Sakaguchi, Sugasawa e Iwabuchi marcaram os oito gols do Japão até agora. Na história do confronto em Copas, o time nipônico está em desvantagem: são duas vitórias para os Estados Unidos e um empate - o da final passada, que acabou tendo final feliz para o Japão. Se não quiserem levar, mais uma vez, a disputa pelo título para o tempo adicional e a marca do pênalti, as japonesas terão que encerrar esta escrita. 

A arbitragem fica por conta da ucraniana Kateryna Monzul, que será auxiliada pela compatriota Natalia Rachynska e a espanhola Yolanda Parga.

Estados Unidos x Japão

Final da Copa do Mundo de Futebol Feminino

Data: 5 de julho de 2015

Horário: 20h (horário de Brasília)

Estádio: BC Place, em Vancouver (Canadá)

Transmissão: TV Brasil, a partir das 19h45

Árbitra: Kateryna Monzul (UCR)

Assistentes: Natalia Rachynska (UCR) e Yolanda Parg (ESP)

 

Estados Unidos

Solo; Krieger, Johnston, Sauerbrunn e Klingenberg; Brian e Holiday; Rapinoe, Heath (O'Hara) e Lloyd; Morgan

Técnica: Jill Elis

 

Japão

Kaihori; Ariyoshi, Iwashimizu, Kumagai e Sameshima; Utsugi, Sakaguchi, Kawasumi e Miyama; Ogimi e Ohno 

Técnico: Norio Sasaki

Creative Commons - CC BY 3.0

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