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Caxumba pode provocar aborto: saiba mais sobre a doença

Criado em 02/03/16 09h47 e atualizado em 02/03/16 09h54
Por Eco4u

A parotidite infecciosa, popularmente conhecida como papeira ou caxumba, é uma doença de transmissão respiratória, causada pelo vírus da parotidite infecciosa. É uma doença da infância geralmente inócua, mas pode causar alguns problemas no adulto.

Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade. Por isso, é necessário redobrar a atenção nestes casos e ter acompanhamento médico.

É altamente infeccioso. Os vírus são transmitidos por gotas de espirros, tosse, respiração em ambiente fechado ou por contato direto com a saliva . Pode ser transmitido ao se compartilhar copos, pratos e talheres. O vírus também pode sobreviver fora do organismo por algumas horas e, em seguida, ser transmitido após o contato caso a pessoa encoste nele e depois encoste na mão na boca ou no nariz. A pessoa infectada com caxumba pode contaminar outros, entre aproximadamente seis dias antes do início dos sintomas até cerca de 9 dias após início dos sintomas. O período de incubação (tempo até o início dos sintomas) pode ser 14-25 dias, mas é mais tipicamente em média de 16 a 18.

O ser humano é o único hospedeiro natural. O vírus atravessa a placenta, sem causar malformações mas pode causar aborto.

Os sintomas mais comuns são:

- Inchaço doloroso das parótidas (90% dos casos em ambas); 
- Febre; 
- Dor de cabeça; 
- Garganta inflamada; 
- Perda do apetite; 
- Náusea; 
- Vômito; 
- Dores nos testículos em 30% dos casos após a puberdade; 
- Dor nos ovários em 5% dos casos.

A imunidade após resolução da doença geralmente é para toda a vida. A mortalidade é baixa e principalmente em adultos.

A vacina é altamente eficaz e raramente produz efeitos colaterais. É feita através da vacina tríplice viral (MMR), geralmente entre 12 e 15 meses de vida (1ª dose), 4 e 6 anos (2ª dose) e 11 e 12 anos (3ª dose). Caso todas sejam tomadas possui 97% de chance de proteger contra uma infecção natural. Os anticorpos maternos protegem os filhos durante os primeiros meses de vida.

Adultos e adolescentes que nunca foram infectados nem tomaram a vacina também devem ser imunizados, especialmente mulheres que planejam engravidar.

Nunca se auto medicar: procure um médico para tratamento adequado.

Tanto bolsas de água quente como fria nas áreas inchadas podem amenizar a dor. Uma dieta com alimentos macios e muita água e sucos naturais que não sejam ácidos é recomendada. Alimentos ácidos podem piorar a dor.

A criança não precisa ficar na cama, mas deve conservar suas energias e não deve frequentar ambientes com muitas pessoas por se tratar de uma doença viral altamente contagiosa.

Creative Commons - CC BY 3.0

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