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Institutos promovem campanhas de esclarecimentos sobre pressão arterial no Rio
Criado em 27/04/15 15h37
e atualizado em 27/04/15 16h02
Por Da Agência Brasil
Edição:Valéria Aguiar
Fonte:Agência Brasil
Para marcar o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, comemorado dia 26 de abril, institutos promovem hoje (27), no Rio de Janeiro, diversas ações de conscientização a respeito da prevenção e controle da pressão arterial e das complicações cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a insuficiência cardíaca e o infarto. De acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), as doenças cardiovasculares causam 30% das mortes no Brasil.
No Largo do Machado, zona sul do Rio, a Socerj e o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) fizeram das 8h às 12h, a campanha “Sou 12x8”, com a participação de médicos e residentes do INC. Eles orientaram sobre a importância de tomar medicamentos na hora, dose certa e das consultas regulares ao médico. A iniciativa vai contar também com nutricionistas, que vão explicar como se deve diminuir o consumo de sal, além da necessidade de uma alimentação com menos alimentos gordurosos.
O Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro faz a ação das 9h às 15h, no Cobal do Humaitá, também na zona sul. Uma equipe multidisciplinar atendeu a população verificando pressão arterial, nível sanguíneo de açúcar, colesterol, peso e circunferência abdominal. A equipe, formada por médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e dentistas, também distribuiu material de apoio e deu orientações sobre o tema.
De acordo com a Socerj, os médicos alertam que cerca de 50% das pessoas que têm hipertensão não sabem. A diretora científica do Departamento de Cardiologia da Mulher, Ana Patrícia Oliveira, disse que, entre os cardiologistas, a pressão alta é considerada um 'assassino silencioso'. “Muitas vezes a pessoa está com valores da pressão acima da normalidade e assintomático. Simplesmente, a apressão vai subindo gradualmente, e quando o indivíduo passa a ter sintomas pode ser tarde demais.”
Foi o caso do soldador Hélio Vieira Borges, de 64 anos. Ele conta que descobriu a hipertensão ao se preparar para uma cirurgia. “Em 2006 fui tirar um corpo estranho no olho em um hospital aqui do Rio e a médica me disse que estava com 22 de pressão. Eu não sentia nada, mas depois de descobrir a hipertensão tive que modificar meus hábitos e fazer tratamento com remédios”, relatou.
A médica ressalta que consultar o médico regularmente, levar uma vida saudável e ter alimentação balanceada são hábitos importantes para controlar a pressão arterial. Ainda segundo Patrícia, estudos apontam que o controle diminui em 15% o risco de infarto e em 42% o risco de AVC. “Alguns fatores de risco são imutáveis, como idade e carga genética, mas outros podem ser modificados e ajudam muito, como controle de peso, glicose e colesterol, consumo moderado de bebidas alcoólicas e não fumar.”
Editor Valéria Aguiar
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