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Ato no centro do Rio une sindicalistas e estudantes contra o PL da terceirização

Criado em 29/05/15 22h20 e atualizado em 29/05/15 22h36
Por Akemi Nitahara Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Um ato convocado pelas centrais sindicais na Cinelândia, no centro do Rio, na noite de hoje (29), reuniu trabalhadores e estudantes em um protestou contra o Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta as terceirizações no mercado de trabalho. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 22 de abril e agora tramita como Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015 no Senado.

Trabalhadores e estudantes protestam na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, contra projeto da terceirização (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Trabalhadores e estudantes protestam na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, contra projeto da terceirização Tomaz Silva/Agência Brasil

A presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, criticou o projeto da terceirização que não é bom para nenhuma categoria de trabalhador. “Nós queremos que os terceirizados tenham ampliação dos direitos e não perda. Não queremos inverter a lógica. Hoje nós sabemos que o terceirizado ganha menos, trabalha mais e sofre mais acidentes de trabalho. Nós queremos respeito aos trabalhadores terceirizados. Não queremos a ampliação para a atividade-fim, porque hoje a atividade terceirizada é precarizada”.

Vice-coordenador geral do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Jairo Alves, lembra que os terceirizados que trabalham na instituição sofrem com atrasos de salário desde o ano passado. “Desde dezembro a gente vem sofrendo com atraso de salário de terceirizados, alguns ficam até três meses sem receber, parece que na semana passada acertaram os salários, mas a gente não tem dúvida de que no próximo mês vai atrasar”.

Por volta de 18h30, uma passeata de estudantes e profissionais da educação, vinda da Candelária pela Avenida Rio Branco, se juntou ao ato dos sindicalistas. A professora Regina Albuquerque, explica que os educadores aproveitaram a convocação das centrais sindicais para lembrar as perseguições políticas sofridas pela categoria desde 2014.

“Foi um desdobramento da greve de 2013 na rede municipal, que teve uma grande adesão. Em 2014 os governos estadual e municipal começaram a promover perseguições políticas aos educadores. Na rede municipal, em 2014 a gente fez um mês de greve, e a gente vai completar esse mês o 12º mês de desconto salaria. Tem educadores que receberam o contracheque zerado e mesmo assim a gente sofre reincidentes descontos na folha de pagamento”.

 

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