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Ministério Público e PM do Rio investigarão policiais do Bope no caso Amarildo

Criado em 23/06/15 10h06 e atualizado em 23/06/15 11h01
Por Vitor Abdala Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

O Comando-Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro determinou a abertura de Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a possível participação de agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na ocultação do cadáver de Amarildo de Souza. O pedreiro desapareceu em junho de 2013, durante uma operação policial na comunidade da Rocinha, zona sul da cidade do Rio.

Policiais do Bope durante simulação de retomada e resgate de refém em um ônibus articulado BRT. O treinamento faz parte dos preparativos para os Jogos Olímpicos de 2016 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Tânia Rêgo/Agência Brasil

A abertura do IPM foi anunciada um dia após o Ministério Público do Estado (MP-RJ) anunciar que investigará a eventual atuação dos policiais, com base na análise de imagens de câmeras da comunidade e na informação do GPS (localizador por satélite) dos carros do Bope.

As imagens mostram quatro caminhonetes do Bope chegando no final da noite à base da UPP, onde, de acordo com o MP, Amarildo tinha acabado de ser torturado e morto. Depois de alguns minutos, os carros saem. As câmeras registram, na caçamba de uma das caminhonetes, um volume compatível com o de um corpo embalado, segundo o MP.

Essa mesma caminhonete teria ficado com o GPS desligado ao sair da base da UPP. O corpo de Amarildo nunca foi encontrado. Mesmo assim, pelo menos 20 policiais militares, integrantes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, foram denunciados pela tortura e morte do pedreiro.

Creative Commons - CC BY 3.0

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