one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Manifestação Vem pra Rua em São Paulo 16 de agosto

Imagem: Movimento Vem pra Rua

Compartilhar:

Manifestantes se concentram na Avenida Paulista

Criado em 16/08/15 13h46 e atualizado em 16/08/15 14h30
Por Elaine Patricia Cruz Edição:Lana Cristina Fonte:Agência Brasil

Apesar de marcada oficialmente para as 14h, a manifestação contra o governo, na Avenida Paulista, começou a concentrar participantes por volta das 11h30.

A concentração, como de outras vezes em que houve manifestação, em abril e março, começou em volta do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Os movimentos que lideram a iniciativa - Vem Pra Rua, Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre, além da Força Sindical - defendem a saída da presidenta da República, divergindo, no entanto, quanto à forma. Há os que queiram impeachment, novas eleições ou intervenção militar.

Pelas redes sociais, a aliança dos movimentos democráticos informou que o ato decidirá qual a bandeira principal do movimento – se impeachment, renúncia ou cassação da presidenta. Já o Movimento Brasil Livre quer coletar, mais tarde, assinaturas para uma lista de dez pontos contra a corrupção.

Quem foi cedo à Paulista para protestar contra a atual política foi Angelica Lopes, de 50 anos, que se identificou como escritora e cabeleireira. Ela segurava uma faixa defendendo a intervenção militar. “Sou intervencionista. Tem que limpar tudo. Tem que tirar tudo. Os militares faziam coisas para durar. Hoje vivemos em um jogo político”, disse.

Um grupo de motociclistas foi à Paulista para participar da manifestação, tendo chegado antes do bloqueio do acesso à avenida e estacionou suas motos em frente ao Masp. Um deles, o comerciante Claudio de Moraes Sanches, de 68 anos, contou que estava ali por um país melhor. “Hoje estou vendo se esse Brasil melhora, lutando pelo Brasil melhor. É o que estamos precisando. Chega de corrupção e roubalheira.” Ele completou que defende a intervenção militar, mas esclareceu que não é a favor da ditadura. “O pessoal confunde intervenção com ditadura. Intervenção, para moralizar com eleições diretas para os novos governantes”, explicou.

O italiano Fabrizio Staraze, de 39 anos, que mora no Brasil há um ano, é instalador de sinos e resolveu passar pela Paulista para ver o movimento e esclareceu que não estava ali para protestar. “O protesto é bom para estimular um pouco o governo para que ele se dê conta que o povo não é imbecil. É bom a pessoa ser ativa”, observou.

O ato também atraiu muitos vendedores ambulantes, como Francisco Chagas, de 60 anos, que oferecia bandeiras e cornetas. Na manifestação anterior, em abril, Chagas disse que vendeu R$ 800 em produtos. Ele usava uma camiseta amarela, mas disse que não tem motivo algum para se manifestar contra o governo de Dilma. “Não tenho nada contra a Dilma. Para mim dará tudo igual [ela saindo ou não]”, disse.

Segurança

A Polícia Militar reforçou a segurança para o evento e disse que os carros de som serão vistoriados. O número de policiais que farão a segurança não foi dado pelo órgão, que também não deve mais informar a estimativa do número de manifestantes.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário