one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Compartilhar:

Governadora pede ajuda a Dilma para melhorar fornecimento de energia de Roraima

Criado em 23/11/15 18h08 e atualizado em 23/11/15 18h25
Por Paulo Victor Chagas Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

A precariedade no abastecimento de energia elétrica enfrentada por Roraima foi um dos principais assuntos da lista de dificuldades enfrentadas pelo estado e levada pela governadora Suely Campos para a reunião com a presidenta Dilma Rousseff, hoje (23), no Palácio do Planalto. De acordo com a governadora, a situação da energia é grave, afeta a vida da população e tende a piorar caso não seja solucionada nos próximos meses.

Segundo Suely Campos, o estado precisa de uma carta de anuência da Fundação Nacional do Índio (Funai) para que Roraima possa estar interligada ao Sistema Interligado Nacional de Energia. Ela disse que há resistência por parte dos índios porque parte da linha de transmissão terá que passar pela Reserva Waimiri-Atroari.

Há 15 dias, os moradores de grande parte do estado ficaram sem luz durante três horas. “A situação da nossa energia elétrica é muito precária e preocupante. O estado está com a energia caótica”, afirmou. Devido à falta de manutenção, o fornecimento vindo da Venezuela, que antes era de 210 megawatts (MW), diminuiu para 130 MW.

Para a governadora, a dificuldade no abastecimento poderia emergencialmente ser resolvida caso fosse construída mais uma usina termelétrica no estado. O estado tem atualmente quatro usinas e, segundo Suely Campos, essa “saída, de imediato”, duraria pelo menos quatro meses para sair do papel.

Outra possibilidade de suprir a falta de energia no estado, informou a governadora, está na parceria com uma empresa coreana para a construção de uma unidade de energia eólica que ficaria pronta em 2016 e geraria 100 MW. Os coreanos já visitaram Roraima e, segundo a governadora, ficaram “otimistas” com a quantidade de vento no estado, mas essa possibilidade ainda está na fase de negociações.

De acordo com a chefe do Executivo de Roraima, Dilma se comprometeu a fazer um estudo sobre essa e outras demandas o “mais rápido possível” e se posicionar sobre elas. Suely Campos também apresentou à presidenta a necessidade de conversas com o governo venezuelano para que a produção de soja no estado, que atualmente ocupa uma área de 25 mil hectares, seja escoada pelo Puerto Cabello, na cidade de mesmo nome.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário