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Brasília - Um grupo de manifestantes posicionou 594 bolas de futebol no gramado em frente ao Congresso. Com um chute, eles vão simbolizar a passagem de responsabilidade por melhorias aos parlamentares

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Brasília terá série de manifestações na tarde de hoje

Criado em 26/06/13 12h18 e atualizado em 26/06/13 12h39
Por Carolina Sarres Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil


Brasília – Uma série de manifestações está prevista para a tarde de hoje (26), em Brasília. O Movimento Juntos fará um protesto às 13h em frente ao gramado do Congresso Nacional para pedir a saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara – que aprovou, na última semana, o projeto de lei que permite tratamento psicológico relacionado à orientação sexual, conhecido como "cura gay". Na carta que será enviada pelo movimento ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pede-se que o Congresso "escute a voz das ruas" e "respeite a vontade popular". O documento é assinado pelo Movimento Juntos e por outras seis organizações para os direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT). Na nota, os representantes LGBTs dizem que Marco Feliciano fere os Direitos Humanos em sua atuação na Casa.

Para o final da tarde, também está marcada uma mobilização em frente ao Congresso Nacional. O Movimento Ocupa Brasília (MOB), que ocorrerá em diversas cidades brasileiras simultaneamente, tem mais de 55 mil confirmações de presença em redes sociais só para a capital. A PMDF informou que vai deslocar um efetivo de 4 mil policiais para garantir a segurança durante a manifestação.

A pauta de reivindicações do M.O.B inclui o arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33 – que tira do STF a última palavra sobre a constitucionalidade das leis editadas pelo Congresso; a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Congresso; a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Copa; a aprovação do projeto de lei que classifica a corrupção como crime hediondo; o arquivamento do projeto de lei que transforma manifestação em ato de terrorismo; além da participação popular na reforma política. Sobre esse último ponto, o governo estuda qual a melhor forma de garantir a participação população na reforma.

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) informou que está em alerta para a possibilidade de paralisação do transporte público na cidade. A partir de 12h, as vias de acesso à Esplanada dos Ministérios serão interditadas, segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Também está prevista uma mobilização em frente ao Ministério da Saúde, na Esplanada.

Para amanhã (27), a União Nacional de Estudantes (UNE) convocou uma manifestação para reforçar a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE), que destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Ontem (24), a Câmara aprovou a lei do Executivo que vai destinar 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação pública, com prioridade para a educação básica. A concentração da manifestação amanhã será às 9h, no Museu Nacional da República, próximo à Catedral, no centro de Brasília.

"A manifestação é uma forma de pressionar as autoridades para dar a atenção necessária à educação e aos temas da juventude. Enquanto houver a imensa defasagem na qualidade da educação pública do país, professores mal pagos, infraestrutura precária e outros desafios, não resolveremos problemas históricos do Brasil. É inadmissível que o Plano Nacional de Educação esteja há mais de dois anos e meio no Congresso sem perspectiva de aprovação imediata”, disse, em nota, a presidenta da UNE, Vic Barros.

Na pauta da UNE também estão o apoio ao passe livre estudantil, à reforma política, ao fim do financiamento público de campanhas eleitorais, à saída do deputado Feliciano da CDH e à democratização dos meios de comunicação.

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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