Fetraf não aparece e dirigentes do Incra fazem reunião interna para tratar das revindicações

Criado em 22/07/13 15h48 e atualizado em 22/07/13 16h09
Por Mariana Jungmann Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil

Manifestantes deixam o prédio do Incra na última sexta-feira (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Brasília – A reunião marcada para hoje (22) na Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Distrito Federal (DF) e Entorno ocorre sem a participação de representantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar no DF e Entorno (Fetraf-DFE). A assessoria de imprensa do Incra disse que os representantes dos trabalhadores não deram justificativa, nem comunicaram previamente a ausência na reunião.

A reunião tinha sido acordada com a Fetraf, como condição para a saída do prédio do Incra na semana passada, quando os trabalhadores ocuparam a superintendência por cerca de 70 horas, entre quarta-feira (17) e sexta-feira (19). No entanto, os representantes da federação não apareceram para o encontro hoje. A reunião segue, segundo a assessoria de imprensa do Incra, coordenada pelo ouvidor agrário nacional, Marcelo Nicolau, e com a participação do superintendente do Incra no DF, Marco Antônio Bezerra, do diretor de Desenvolvimento de Assentamentos, César Audrighi, e do assessor da presidência do Incra, João Escaramela.

Os representantes do Incra estão discutindo a pauta de reivindicações apresentada durante a ocupação. Entre elas, há pedido de novas áreas para assentamento e a restituição do chamado Crédito Instalação, uma verba concedida pelo Incra para auxiliar no desenvolvimento inicial de moradia das famílias contempladas com assentamentos. De acordo com a Fetraf-DFE, R$ 40 milhões foram retirados sem explicação. A entidade também cobra a concessão de terra para assentar 3 mil famílias, além da implementação de infraestrutura e assistência técnica nos assentamentos.

Os trabalhadores da Fetraf-DFE deixaram o prédio do Incra na última sexta-feira após determinação judicial que ameaçava multar a federação caso as instalações não fossem desocupadas.

Edição: Beto Coura

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