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Professores acampados ao lado da Câmara Municipal do Rio fazem protesto

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Vereadores aprovam plano de cargos dos professores do Rio

Criado em 01/10/13 20h29 e atualizado em 01/10/13 20h46
Por Cristina Indio do Brasil Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro - Professores fazem manifestação em frente a Câmara dos Vereadores durante votação do plano de carreira dos profissionais da educação
O projeto de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores do município do Rio foi aprovado por 36 votos a favor e três contra (Tomaz Silva/ABr)

Rio de Janeiro - O projeto de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores do município do Rio foi aprovado em segunda discussão por 36 votos a favor e três contra. Onze parlamentares de oposição não compareceram ao plenário para votação. O presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), foi considerado regimentalmente impedido e o seu voto não foi computado. O projeto seguirá para a sanção do prefeito Eduardo Paes.

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A sessão chegou a ser interrompida quando o vereador Leonel Brizola Neto (PDT) invadiu a mesa da Câmara. Ele foi retirado por assessores da presidência e os trabalhos foram reiniciados. Antes da votação em segunda discussão, os vereadores aprovaram o bloco de emendas que integraram o texto final. Alguns parlamentares de oposição, como o vereador  César Maia (DEM), pediram a votação nominal para que houvesse a identificação dos votos.

Do lado de fora do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, havia forte tensão de manifestantes em conflito com a Polícia Militar. Os profissionais de educação contrários à aprovação do PCCR protestaram. Eles disseram que não negociaram o plano com a prefeitura.

Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Gesa Corrêa, manifestantes foram feridos e dois professores, presos. Gesa disse que a greve dos professores do município, que começou no dia 8 de agosto, vai continuar. “Nós aprovamos antes a continuidade da greve. Não vamos aceitar isso. Vamos fazer uma campanha imensa contra o plano e também contra a violência do governo em cima da categoria", disse à Agência Brasil após a votação.
 
A dirigente sindical disse que o Sepe vai analisar que tipo de medida cabível pode ser adotada contra o plano. “A avaliação da aprovação do plano é a pior possível. Falta de diálogo e autoritarismo. O governo usou todas as medidas para impedir a categoria de chegar aqui ao local onde seria a votação. A categoria não vai recuar. A indignação é muito grande”, disse. 

Edição: Fábio Massalli

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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