one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Brasília – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, divulga a lista dos novos atletas contemplados pelo programa Bolsa-Atleta, nas modalidades olímpicas e paralímpicas

Imagem:

Compartilhar:

Ministro defende fiscalização do Estado no que for de interesse público no esporte

Criado em 11/07/14 11h32 e atualizado em 11/07/14 15h24
Por Ivan Richard Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Após defender a intervenção do Estado na administração do futebol, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (11) que o governo e o próprio Estado brasileiros devem recuperar a capacidade de fiscalizar “o que há de interesse público e nacional na administração do esporte”. Ele negou, porém, que haja intenção de interferir na administração dos clubes ou entidades que administram o futebol, como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Leia também no Portal EBC:

Obras para Olimpíadas ficarão prontas antes da competição, diz ministro

Mais de dez chefes de Estado estarão na final da Copa no Maracanã

Derrota do Brasil faz produtos verde-amarelos encalharem

“Não há nenhuma intervenção. A Constituição brasileira transformou a administração do esporte em assunto da esfera do direito privado. Portando, a Constituição veda qualquer tipo de intervenção do governo federal nas entidades esportivas”, disse Aldo Rebelo. O Estatuto da Federação Internacional de Futebol (Fifa) veda a ingerência de governos na administração de federações nacionais a ela filiadas.

“[O governo] não pretende nomear dirigente, interferir na escolha, participar das decisões das instituições administradoras do esporte. Não é função do governo. A função do governo e do Estado brasileiros é defender o que há de interesse público e nacional na prática do esporte – e é inegável que há, porque o esporte, além da educação, entretenimento, lazer e inclusão social, é [atividade de] alto rendimento”, explicou o ministro.

O Estado deve participar da gestão do futebol? Confira o debate no Repórter Brasil:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

 

Ontem (10), no Rio de Janeiro, o ministro havia dito que sempre defendeu que o Estado não fosse excluído por completo do futebol. Na ocasião, Aldo destacou que a Lei Pelé tirou do Estado “qualquer tipo de poder de atribuição e poder de intervenção”.

Para ele, o governo deve trabalhar para modificar a atual legislação de modo a permitir maior participação do Estado na administração do esporte. Fiscalizar o interesse público na administração do futebol é promover uma série de medidas na legislação, onde couber. São medidas administrativas e outras que cabem aos próprios clubes e as instituições adotar, expicou o ministro, ao lembrar que o assunto está sendo debatido no Congresso Nacional, por meio de um projeto que estabelece regras para o pagamento de dívidas com contrapartida dos clubes.

Editora: Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário