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PM qualifica de "irresponsáveis" mensagens de violência em São Gonçalo
Criado em 23/10/14 15h25
e atualizado em 23/10/14 16h23
Por Agência Brasil
Edição:Marcos Chagas
O comandante do batalhão da Polícia Militar (PM) de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, coronel Fernando Salema, gravou um vídeo divulgado nas redes sociais para tranquilizar os moradores dos bairros Barro Vermelho e Santa Catarina. No domingo (19), houve um confronto entre duas facções rivais, quando o traficante conhecido como Sirizinho foi executado por criminosos em troca de tiros na rua Siqueira Campos, conhecida.
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Após o ocorrido, diversas mensagens foram postadas na internet o que teria gerado um clima de insegurança entre os moradores. Fernando Salema pediu, na mensagem, que as pessoas não se deixem tomar por essa insegurança mesmo porque, acrescentou, a PM está atenta a eventuais tentativas de atos violentos.
A PM nega que, no domingo, tenha havido confronto direto com os bandidos. “Efetuamos disparos para afugentá-los e levá-los onde os militares estavam posicionados”, disse o coronel. Na terça-feira (21), comerciantes locais e as escolas fecharam as portas com medo de represália por parte dos criminosos.
Salema, que estava no bairro de Santa Catarina no momento em que postou o vídeo, informou que estava em patrulha na região e as pessoas “estavam tranquilas”. O comandante qualificou as mensagens da internet sobre uma eventual insegurança dos moradores como “boatos”. Acrescentou que tais mensagens são “irresponsáveis e causam pânico”, daí a decisão de usar as redes sociais para tranquilizar as pessoas que moram nos bairros.
Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de São Gonçalo (Acesg), Evanildo Barreto, os comerciantes não têm sentido esse efeito. Acrescento que o problema está em uma onda de histórias, áudios e vídeos sobre a violência. "Moro no Paraíso, e a região, próxima ao Morro do Feijão, onde à incursão da polícia, os traficantes têm mostrado resistência. No entanto, isso não é um problema local. Em Niterói e até em outras cidades do Brasil, a situação não é muito diferente. Faltaram políticas sociais e de segurança por parte dos governantes “, avaliou.
Editor: Marcos Chagas
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