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Membros das Farc viajam à Noruega para acordo de paz com o governo colombiano

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FARC apresentam lista de exigências para continuidade do diálogo de paz

Criado em 24/10/12 19h42 e atualizado em 24/10/12 19h50
Por Télam

Iván Marques, porta voz da guerrilha colombiana Farc
Iván Marques, porta voz da guerrilha colombiana (Télam)

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) apresentaram nesta quarta-feira (24), a lista de garantidores e acompanhantes de quatro países no diálogo aberto com o governo da Colômbia, que exigiu a transferência a Cuba da insurgente holandesa Tanja Nijmeijer e o “levantamento pleno” das ordens de captura contra membros de sua delegação.

O governo do presidente Juan Manuel Santos se comprometeu a facilitar a transferência a Cuba de Nijmeijer, também conhecida como Alexandra Nariño, entre os dias 22 e 26 de outubro, apontaram as FARC em um comunicado difundido em Havana.

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“Seguimos na espera de que os compromissos sejam concretizados, como o do levantamento pleno das ordens de captura que pesem sobre cada um dos integrantes da delegação de paz das FARC-EP” diz o texto, sem dar mais detalhes.

Negociadores

A organização guerrilheira incluiu de última hora a Nijmeijer em sua equipe de negociadores para o processo de paz com o governpo de Santos aberto no último dia 18 de outubro em Oslo, o que pareceu atrasar o início das conversações, inicialmente previstas para o dia 15 deste mês.

Ordens de prisão

Outra causa foi o levantamento das ordens de captura que pesavam sobre vários dos membros da delegação das FARC. As autoridades colombianas suspenderam 191 ordens contra 29 membros da guerrilha, mas agora a organização voltou à exigência, sem deixar claro a quem se referem.
Na segunda-feira, o fiscal geral da Colômbia, Eduardo Montealegre, apontou que o levantamento das ordens de captura é válido apenas na Noruega e em Cuba, onde ocorrem as negociações, e que os delegados das FARC poderiam ser capturados em qualquer outro país.

Negociações de paz


As FARC e o governo de Santos acordaram em agosto o início de um processo de paz para pôr fim ao conflito armado de meio século. Ambas partes concordaram em abrir o diálogo em Oslo e continuar depois as conversações em Havana, após uma fase de aproximações feita secretamente em Cuba durante seis meses. Em seu comunicado, as Farc destacaram Cuba e Noruega como garantidores do diálogo, e Chile e Venezuela como acompanhantes. A presença da holandesa Nijmeijer, membro das FARC dede o começo do século, não é a única participação controvertida no diálogo porque a guerrilha também inscreveu Ricardo Palmera, também conhecido como Simón Trinidad, que cumpre uma pena de 60 anos em uma prisão dos Estados Unidos por sequestro.

Creative Commons - CC BY 3.0

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