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Em seu primeiro discurso no Itamaraty, o novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, defendeu hoje (28) o respeito e a preservação da hierarquia na casa

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Figueiredo se reúne à tarde, em Washington, com Susan Rice

Criado em 11/09/13 07h33 e atualizado em 11/09/13 07h50
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado. (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, conversa hoje (11), no fim da tarde, com a conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice, em Washington (Estados Unidos). O chanceler foi pessoalmente cobrar as explicações prometidas pelo presidente norte-americano, Barack Obama, à presidenta Dilma Rousseff sobre as denúncias de espionagem envolvendo o monitoramento de autoridades e cidadãos.

Nos últimos dias, a expectativa em torno da reunião aumentou com as denúncias de que a Petrobras também foi alvo de espionagem por agências norte-americanas. Em nota, a presidenta reagiu às suspeitas, informando que o motivo das tentativas de violação e de espionagem de dados do Brasil não tem relação com a segurança ou o combate ao terrorismo, mas com interesses econômicos e estratégicos.

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“Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro”, disse Dilma, na nota. Anteriormente, a presidenta havia cobrado de Obama, durante reuniões paralelas da cúpula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais) em São Petersburgo, na Rússia, explicações sobre o monitoramento de dados pessoais dela, de assessores e cidadãos brasileiros.

Em visita ao Brasil, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, argumentou que o monitoramento feito pelos Estados Unidos tem objetivos de segurança e combate ao terrorismo. Independentemente das alegações, a presidenta disse que Obama prometeu responder às perguntas encaminhadas pelo governo do Brasil. De acordo com Dilma, se for necessário ela voltará a conversar com Obama.
  
“O presidente declarou para mim que assumia a responsabilidade direta e pessoal pelo integral esclarecimento dos fatos e que proporia, para exame do Brasil, medidas para sanar o problema”, disse a presidenta, em entrevista coletiva.

“O que eu pedi é o seguinte: 'acho muito complicado ficar sabendo dessas coisas pelo jornal. Eu quero saber: tem ou não tem? Além do que foi publicado pela imprensa, eu quero saber tudo o que há em relação ao Brasil. Tudo, tudinho, em inglês: 'Everything'”.

Nas duas últimas semanas, houve uma série de pedidos por informações aos Estados Unidos, reforçados pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e Figueiredo. Em meio à expectativa pelas informações, a presidenta deixou em aberto a possibilidade de viajar, em 23 de outubro, para Washington, nos Estados Unidos, com honras de chefes de Estado.

Edição: Graça Adjuto

 

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